Este ano teremos a copa do mundo de futebol aqui no Brasil e as escolas tiveram que adequar o calendário escolar aos dias de jogos para que os alunos e funcionários possam acompanhar as partidas em seus respectivo horários. Umas optaram por estender as férias por mais tempo, outras deverão liberar os estudantes antes do fim período das aulas nos das partidas, principalmente, da seleção brasileira. Por outro lado, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/1996) diz que o mínimo de 200 dias letivos e de 800 horas no ano devem ser cumpridos rigorosamente.
Segundo a Lei Geral da Copa (12.663/2012), está estabelecido que os sistemas de ensino adequem os calendários escolares para que as férias tanto da rede pública com da privada possam abranger todo o tempo da copa, que será entre 12 de junho a 13 de julho de 2014. Sendo que, um parecer do CNE – Conselho Nacional de Educação, autorizou as escolas e as redes de ensino a decidirem a forma de calendário durante o evento mundial.
No entanto, as cidades-sede da competição estarão liberando os alunos nos dias de jogos do Brasil e também os que acontecerem no local. Nas outras cidades, a liberação só ocorrerá quando o país for jogar.
Já as escolas públicas, estão sob a decisão das secretarias de educação estaduais e municipais. “Todas as secretarias de educação discutiram democraticamente o calendário escolar, com o objetivo de garantir que esse grande evento mundial não impactasse negativamente no processo de ensino e de aprendizagem”, explica a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e secretária do Mato Grosso do Sul (MS), Maria Nilene Badeca da Costa.
Nas escolas públicas municipais, os calendários também são variados. “Nos municípios temos outra realidade, temos o ensino fundamental, as creches. São os pais que levam as crianças”, explica o membro da diretoria da da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Secretário de Educação de Florianópolis, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz. Não se tem como saber oficialmente como deverão agir todos os maios de 5 mil municípios brasileiros, mas acredita-se que a maioria das cidades tenha optado por um calendário normal e que as grandes alterações tenham sido feitas apenas nas cidades que sediarão o evento.
Com os calendários já ajustados, a preocupação dos pais é como as escolas vão administrar os conteúdos. “Vamos ter prejuízos se as escolas não souberem controlar a questão de novos conteúdos e de provas”, diz o presidente da a Associação de Pais de Alunos das Instituições de Ensino (Aspa-DF), Luis Claudio Megiorin. “A cabeça das crianças e dos adolescentes vai estar 100% voltada para os jogos e não interessa se são ou não do Brasil. As escolas que optaram por dar aulas, devem levar isso em consideração”. (Com informações de Agências)