Com as chuvas ocorridas nas últimas semanas a Compesa está trabalhando fortemente para melhorar o abastecimento de água, com a redução do rodízio em várias cidades do Agreste, entre elas Bom Jardim, João Alfredo e Orobó. Essa melhoria será possível graças a recuperação de alguns mananciais, em especial, a Barragem de Jucazinho, que atendia 15 municípios do Agreste e estava completamente seca por mais de um ano e meio. Com a saída da Barragem de Jucazinho do volume morto, a Compesa já está planejando e executando ações com vistas a melhoria do abastecimento de 12 cidades da região.
Durante o período de colapso de Jucazinho, a Barragem de Pedra Fina, em Bom Jardim, que abastece várias cidades do Agreste Setentrional, passou a contribuir com o abastecimento de alguns municípios antes atendidos pelo Sistema Jucazinho. Com as chuvas que vem sendo registradas na Bacia do Capibaribe, a Barragem de Jucazinho, em Surubim, já conseguiu recuperar 6,4% da sua capacidade e está hoje com 20 milhões de metros cúbicos. Diante do volume acumulado em Jucazinho e de outras barragens, o governador Paulo Câmara pediu ao presidente da Compesa, Roberto Tavares, a realização de estudos para melhorar o abastecimento de água de várias cidades do Agreste.
A expectativa da Compesa é anunciar até o final do mês a nova estratégia de abastecimento de água dessas cidades. Com o retorno da operação do Sistema Jucazinho, a barragem de Pedra Fina, localizada em Bom Jardim, vai deixar de contribuir para o abastecimento de algumas cidades. Com isso, esse manancial, que está com 100 % da sua capacidade, vai permitir a melhoria do abastecimento das cidades de Bom Jardim, João Alfredo e Orobó.
O diretor Regional do Interior da Compesa, Marconi Azevedo, adianta que os técnicos da companhia já estão trabalhando nos ajustes e testes necessários nos sistemas Jucazinho e Pedra Fina, que deverão prosseguir durante todo o mês de maio. “No início de junho devemos ter um novo regime de abastecimento, com a redução do rodízio em mais de 12 cidades, garantindo assim mais água para os moradores tanto no Agreste Central como Setentrional” , estima o diretor da Compesa.