Terapias que estimulam o cérebro prometem amenizar, sem o uso de medicamentos, sintomas típicos do TDAH: desatenção e hiperatividade. Mas não há consenso entre os médicos sobre qual melhor maneira de tratar os pacientes.
Uma criança inquieta, que na escola mal para sentada na cadeira, é uma forte candidata a receber um diagnóstico comum no Brasil: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), tratado, na maioria dos casos, com remédios tarja preta. Houve um tempo em que os psicofármacos usados no tratamento, como a famosa ritalina, até se esgotavam nas farmácias brasileiras. Esse tempo passou.
Não que o TDAH tenha saído da agenda dos profissionais da educação ou da rotina dos pais desesperados por uma cura para o “mau comportamento” dos filhos. O que aconteceu foi que começaram a surgir alternativas aos medicamentos, que apresentam efeitos colaterais fortes, como taquicardia e insônia. A modernização das terapias para exercitar o cérebro, como o método Neurofeedback, tem apontado um outro caminho possível para “medicar” de forma natural quem tem o transtorno.
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