Diante das estatísticas nada animadoras de desemprego e inflação, 2016 tem se consolidado como o ano das “lembrancinhas” até mesmo em datas especiais. No Dia dos Namorados, a situação não será diferente, pelo que demonstram os números da pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE). De acordo com o levantamento, apenas 42,4% dos entrevistados pretendem comemorar a data, ou seja, 3,7% a menos do que no ano anterior.
A falta de dinheiro, o desemprego e o endividamento são os principais motivos enumerados por quem pretende deixar de comemorar o dia. Segundo o economista Rafael Ramos, quem pretende celebrar terá cautela na hora de escolher o presente ou o restaurante. “Com a inflação corroendo o poder de compra, a renda das pessoas está mais direcionada à habitação e ao transporte. Essa ainda é uma data de muita tradição e será comemorada, mas de forma reduzida.”, explica.
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