Por Tainá Andrade -/ Correio Braziliense – Com a chegada do senador Alessandro Vieira ao PSDB, a movimentação de fortalecimento em torno da campanha presidencial de João Doria começa a ficar mais evidente. A entrada de Vieira, além de colocar mais um senador no partido – que agora totaliza oito nomes no quadro geral -, é também importante para a projeção da campanha presidencial do tucano.
Os candidatos às eleições presidenciais, hoje, terá que enfrentar a hegemonia do PT na região Nordeste. Por isso, o caminho de Vieira dentro do partido seria concorrer ao governo de Sergipe. Com isso, a equipe interna de Doria dá o pontapé nas articulações em torno do fortalecimento estadual para o governador.
Até o momento, são quatro as regiões nas quais foram definidos os nomes para a base de Doria na campanha. Além de Alessandro, o senador Rodrigo Cunha também será peça estratégica ao entrar na disputa para o governo de Alagoas.
Em Pernambuco, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, será a candidata tucana ao governo. Já na Paraíba, o nome acertado foi o do deputado federal, Rodrigo Cunha Lima. As negociações continuam para fechar mais dois nomes, um no Piauí e outro no Rio Grande do Norte.
Esse fortalecimento do governador de São Paulo – que teve influência na filiação de Vieira – é importante para continuar na disputa pelo Palácio do Planalto. Em tratativas com MDB e União Brasil, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, anunciou que no dia 6 de abril os três partidos pretendem realizar um evento público para simbolizar a intenção de lançar um candidato único.
A definição para o cabeça de chapa — se será João Doria ou Simone Tebet (MDB-MS) —, será decidida de acordo por critérios acordados pelos três partidos. Além disso, o governador paulista tem sofrido uma pressão interna de uma ala pro-Eduardo Leite para desistir da candidatura.