Maria Carolina Marcello
A maioria dos líderes da Câmara dos Deputados definiu, em tensa reunião no fim da tarde de ontem (07), que a eleição para a presidência da Casa ocorrerá na tarde da próxima terça-feira, apesar de decisão anterior do presidente em exercício, Waldir Maranhão (PP-MA), que havia marcado a deliberação para a quinta-feira da semana que vem.
A oposição, no entanto, aliada a alguns integrantes da base do presidente interino Michel Temer, deixou a reunião em protesto, denunciando o que consideraram uma manobra para ajudar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou à presidência da Câmara nesta quinta.
“Essa foi a posição da maioria dos líderes, que representam 280 deputados”, disse o líder do governo na Casa, André Moura (PSC-SE), garantindo que o governo não terá ingerência no processo, nem no caso de Cunha, que é alvo de um processo que pede a cassação de seu mandato.
“O que queremos é resolver o problema do novo presidente da Casa, para que possamos ter estabilidade na Casa, para votar as matérias de interesse”, afirmou o líder governista.
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