Câmara espera crescer, sem estabelecer prazo…

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A desvantagem nas pesquisas eleitorais enfrentada pelo candidato ao Governo do Estado pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), pretende ser revertida em breve pela cúpula socialista. Segundo o postulante, a expectativa é que o cenário adverso seja revertido com o início da campanha de rua. Contudo, ele não quis estabelecer data para a alteração do quadro. Nos bastidores, a avaliação é que o socialista precisa colar ou até mesmo ultrapassar o seu adversário e candidato pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro Neto (PTB), antes do começo do guia eleitoral, no dia 19 de agosto, para não complicar o andamento do projeto socialista.

“Eu trabalho e acredito que, com nossa propaganda já nas ruas, as pessoas estão tendo a possibilidade de nos conhecer mais e a gente vai começar a crescer. Vamos crescer com mais intensidade e vamos ter uma bonita vitória. Não tem data para dizer quanto vou chegar em tal data, mas eu tenho certeza que vamos chegar no dia 5 de outubro liderando as pesquisas e ganhando a eleição”, avaliou Câmara, após encontro com lideranças de Moreno, Região Metropolitana do Recife, ontem.

RESPOSTA
Após ter resgatado o polêmico caso dos shows fantasmas financiados pela Empetur, o candidato Paulo Câmara se esquivou das insinuações do deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB) de que os socialistas omitem outro escândalo da gestão do PSB – as irregularidades nos contratos artísticos firmados pela Fundarpe. O postulante afirmou que não poderia comentar o caso porque foi escalado para conduzir as investigações de irregularidades na Empetur e não na Fundarpe.

“Não quero polemizar. Estou falando dos fatos e os fatos mostram que eu não compactuo com a má utilização de recursos públicos. Minha vida foi pautada na boa utilização dos recursos públicos. Isso está muito claro isso para mim”, comentou. Paulo Câmara afirmou que as apurações nas duas pastas foram conduzidas e enviadas para os órgãos de controle. “Fui designado para ser secretário de Turismo em função de mau uso de recursos públicos. Isso é fato, realidade. Isso aconteceu e vamos seguir em frente”, lembrou. (Blog da Folha)