Busca por avião sumido na Malásia continuam…

A busca pelo avião da Malásia que desapareceu há 18 dias foi retomada hoje (horário local, terça-feira dia 25 de Brasília) no sul do Oceano Índico para encontrar destroços que possam desvendar o mistério de por que o avião caiu em águas tão distantes de sua rota original. Uma dúzia de aeronaves da Austrália, Estados Unidos, China, Japão e Coreia do Sul irá vasculhar o mar cerca de 2.500 quilômetros a sudoeste de Perth, disse a Autoridade de Segurança Marítima Australiana. O mau tempo ontem obrigou a suspensão da operação.

 

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O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, confirmou nesta semana que o voo MH370 operado pela Malaysia Airlines, que desapareceu enquanto voava de Kuala Lumpur para Pequim em 8 de março, havia caído no sul do Oceano Índico. Citando análises de dados de satélite da empresa britânica Inmarsat, ele disse que não havia dúvida de que o Boeing 777 caiu em um dos lugares mais remotos da Terra, admitindo implicitamente que todas as 239 pessoas a bordo morreram. 

“Nós continuamos buscando até que não haja absolutamente nenhuma esperança de encontrar alguma coisa”, disse o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, à emissora australiana Nine Network Television na quarta-feira. “Claramente há um pouco de detritos nesta parte do sul do Oceano Índico. Já fotografamos eles em várias ocasiões.” 

Embora numerosos objetos flutuantes tenham sido vistos por imagens de satélite e aeronaves de reconhecimento na zona de busca, nenhum deles foi positivamente identificado como sendo do avião desaparecido. A recuperação dos destroços poderia ajudar a descobrir por que o avião desviou sua rota. As teorias vão de sequestro a sabotagem, ou um possível suicídio de um dos pilotos, mas os investigadores não descartam problemas técnicos. 

Um navio da Marinha australiana está voltando à área depois de ter sido impossibilitado de navegar por causa de ventos fortes e ondas de 20 metros nesta terça-feira, enquanto um navio quebra-gelo da China e outros navios da Marinha chinesa estão a caminho da área de busca. (G1)