O Brasil vai presidir o G-20, o grupo das maiores economias do mundo, em 2024, e com isso sediará naquele ano a cúpula dos líderes, conforme o Valor apurou.
A Indonésia assumirá a presidência do G-20 para 2022, depois da Itália. Em 2023, será a vez da Índia comandar o grupo que é hoje central na governança global, e na sequência o Brasil.
Nesse cenário, o Brasil propôs à Indonésia construir uma agenda de três anos para o G-20. A sugestão foi aceita pela ministra de Finanças, Sri Mulyani Indrawati, em encontro bilateral com o ministro da Economia, Paulo Guedes, neste domingo (31), à margem da cúpula do G-20 em Roma.
Uma crítica persistente sobre o G-20 tem sido sobre a fluidez da agenda da cúpula do grupo. É que cada país anfitrião pode trazer algo novo para a agenda do G-20. Para certos observadores, isso não ajuda o grupo a ter uma resposta política consistente ao longo do tempo.
Presidir o G-20 pelo período de um ano custa caro. São organizadas dezenas de encontros ministeriais. Normalmente, o país anfitrião aproveita para marcar encontros em diferentes regiões, inclusive para atrair a atenção sobre suas potencialidades.