Ainda que a nova modalidade de saques anuais do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) possa movimentar R$ 15 bilhões em crédito nos próximos dois anos, segundo o Ministério da Economia, o presidente da República, Jair Bolsonaro, manteve a decisão de limitar as retiradas ao FGTS em R$ 500 para, nas palavras dele, “preservar os recursos” do programa Minha Casa, Minha Vida.
“Olha, o que acontece, nós procuramos atender 82% das pessoas cujo saldo é abaixo de R$ 500”, disse o presidente, emendando: “Eu atendi ao interesse do povo”, justificou nesta sexta-feira (26/07). Bolsonaro afirmou que, se o congresso “resolver majorar o valor”, terá “todo o direito”, mas vai precisar “mostrar na conta do lápis”.
“Depende de eles mostrarem. Matemática, não tem como fugir. Matemática, pelo que eu aprendi até hoje, dois e dois são quatro e ponto final, OK?”, disparou o presidente. Jair Bolsonaro falou com a imprensa ao deixar o Palácio da Alvorada, de onde saiu para cumprir agenda em Goiânia (GO), acompanhado do líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).
Reforma tributária
Sobre a reforma tributária, Bolsonaro disse que a medida vai tratar apenas da unificação de impostos federais e deixará de fora o ICMS e o ISS, propostas que a Câmara e o Senado também querem unificar. “Vamos tratar, pelo acertado até agora, para que vocês não digam que eu recuei depois, apenas de impostos federais”.