Blog Magno Martins/Ítala Alves – O grande questionamento feito, hoje, após o Governo de Pernambuco conseguir a aprovação do polêmico projeto de lei que reajusta para apenas 6 mil professores efetivos da Educação os 14,95% referente ao Piso Nacional do Magistério, é qual será a proposta que virá para os que ficaram de fora? São mais de 52 mil profissionais excluídos de qualquer tipo de reajuste. O número inclui também os aposentados da Secretaria de Educação.
Para debater esse tema, o Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco) realiza, na próxima quarta-feira (5), Assembleia Geral da categoria. Na ocasião, será votado a decretação de greve geral, que sem consenso entre a categoria e o Executivo estadual, pode ocorrer após o retorno do recesso escolar, em agosto.
A julgar pelo que se presenciou, ontem, durante a votação do PL 712/2023, nas galerias da Alepe, onde o grito de “greve” imperou entre os mais de 500 trabalhadores presentes no momento, o movimento paredista é certo. Na verdade, o ato da próxima quarta-feira deve servir apenas para oficializar, conforme prevê a legislação, a decretação com o aviso do dia em que a paralisação geral vai começar.