Por Edmar Lyra – Na reta final das filiações há uma dúvida junto aos parlamentares de outros partidos da Frente Popular e até mesmo entre nomes do PSB. Se coloca todo mundo no partido ou a legenda tenta salvar somente os históricos e deixa os demais em outras siglas.
Considerando o cenário de duas chapas, que não é de fácil execução por muitos quererem manter seus respectivos partidos, uma chapa somente com os orgânicos do PSB e os demais em outra legenda, ou a hipótese de todo mundo no partido os cálculos mostram que talvez colocar todo mundo no PSB seja a melhor solução.
Se o PSB for somente para o lançamento dos chamados históricos, teria Pedro Campos, Geraldo Julio, Felipe Carreras, Gonzaga Patriota, Lucas Ramos, Tadeu Alencar e Milton Coelho. Considerando o potencial de cada postulante, mais 50 mil votos de legenda e 100 mil votos de cauda, essa chapa faria 930 mil votos e elegeria entre cinco e seis vagas para a Câmara dos Deputados, salvando os cinco primeiros e deixando Tadeu e Milton brigando pela última vaga.
No cenário que incluiria Sebastião Oliveira, Eriberto Medeiros, André de Paula, Guilherme Uchôa Júnior, Augusto Coutinho, Wolney Queiroz e Raul Henry, juntos eles levariam pelo menos 600 mil votos para a chapa, o que poderia tranquilamente considerando nomes das caudas dos partidos destes parlamentares, garantir 1,6 a 1,7 milhão de votos.
No melhor cenário, com 1,7 milhão de votos e considerando um quociente final de 150 mil votos, seriam seguramente onze vagas, podendo, a depender de um desempenho um pouco melhor da chapa, chegar a 12 vagas. Se chegasse a 12 vagas seriam 14 nomes disputando-as, o que a depender da vitória do pré-candidato socialista, ser uma chapa salve-todos, pois os dois ou três que ficassem de fora poderiam assumir como suplentes ou até mesmo ocupar pastas no governo, devido a qualificação da maioria dos nomes. O ponto de corte com todos no PSB pode ficar em 70 mil votos, nada mal para garantir uma vaga na Câmara dos Deputados.