A arrecadação federal de impostos e contribuições federais somou R$ 186,5 bilhões em fevereiro, um aumento real de 12,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo os dados, divulgados pela Receita Federal ontem (21), esse é o maior montante para meses de fevereiro da série histórica, iniciada em 1995.
No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o valor alcançado foi de R$ 467,2 bilhões, um acréscimo real de 8,82%. Contribuiu para o saldo a tributação de fundos exclusivos, que rendeu R$ 4 bilhões aos cofres do governo em fevereiro. A arrecadação de Imposto de Renda (IR) sobre rendimentos de capital teve alta real de 58%, chegando R$ 11 bilhões devido à medida, sancionada pelo Executivo em dezembro.
A retomada da tributação integral sobre combustíveis também corroborou para o resultado. O PIS/Pasep e a Cofins tiveram um aumento real de 21,4% na arrecadação, para R$ 39 bilhões em fevereiro. A receita previdenciária, por sua vez, teve alta real de 4,7%, para R$ 50 bilhões, devido ao crescimento real de 6,47% da massa salarial.
O IR sobre rendimentos de residentes no exterior teve arrecadação de R$ 4,3 bilhões, uma alta de 33%. Esse desempenho, de acordo com o Fisco, decorre do aumento da arrecadação dos rendimentos do trabalho, dos royalties e assistência técnica e da remuneração de direitos.
No mês, a arrecadação administrada pela Receita atingiu R$ 179,02 bilhões, o que corresponde a uma alta real de 11,95% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Já as receitas administradas por outros órgãos totalizaram R$ 7,5 bilhões, crescimento real de 20,41% em relação a fevereiro de 2023.
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