Marisa Gibson, na coluna DIARIO POLÍTICO desta sexta-feira
A fatura está liquidada. Pelo menos é o que indicam os números da pesquisa Datafolha, que confere ao governador Paulo Câmara (PSB), candidato à reeleição, 52% dos votos válidos a apenas dois dias eleição. Junto com ele, os dois candidatos ao Senado, Jarbas Vasconcelos (MDB) com 38% e Humberto Costa (PT) com 34%.
Isto posto, vale lembrar que nada é impossível, mas é muito difícil que um candidato consiga às vésperas da eleição o que não alcançou ao longo de toda a campanha. E essa é a situação do candidato Armando Monteiro Neto (PTB) com 35% dos votos válidos.
A sorte de Armando, assim como dos candidatos ao Senado, Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) que integram sua chapa, estaria, portanto, nas mãos daquela faixa licenciosa do eleitorado, famosa desde a eleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2016, quando as pesquisas apontavam como favorita a sua adversária Hilarry Clinton e cuja derrota surpreendeu o mundo.
Enfim, qualquer resultado nas eleições deste domingo, que fuja ao que está escrito nas pesquisas, será debitado na conta da maioria silenciosa ou da popular zebra.
A consolidação da esperada vitória de Paulo no primeiro turno não é uma surpresa para o Palácio das Princesas.
Pelas pesquisas internas, Paulo já havia colocado 15% de diferença sobre Armando há uns vinte dias, bem antes que os institutos de pesquisa – Ibope e Datafolha – apontassem uma liderança segura do governador. Agora é esperar o resultado das urnas.