A Semana Mundial de Amamentação começou ontem (1º) e vai até o dia 7 de agosto com o objetivo de incentivar o aleitamento materno e, com isso, melhorar a saúde dos bebês. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a amamentação é uma das formas mais eficazes de garantir a saúde e a sobrevivência dos recé-nascidos. Se toda criança fosse amamentada desde o nascimento até os 2 anos, mais de 800 mil vidas seriam salvas anualmente, estimam as entidades.
A OMS e o Unicef recomendam a amamentação imediata após o nascimento e o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do bebê. Após o primeiro semestre, deve-se incluir alimentos nutritivos como complementação ao leite. Posterirormente, até os 2 anos de vida da criança, o leite materno deverá servir como complemento à alimentação. O levantamento global de amamentação, que avaliou 194 nações, descobriu que apenas 40% das crianças menores de 6 meses são amamentadas exclusivamente (sem nada além de leite materno) e apenas 23 países têm taxas de amamentação exclusiva acima de 60%. No Brasil, 39% das mães amamentam seus filhos exclusivamente até os 6 meses de vida, segundo o estudo do Unicef e OMS.
Mais de 120 países participam dos eventos e celebrações que neste ano têm como tema “trabalhando juntos para o bem comum”. O objetivo é mostrar a importância da sociedade, em especial dos médicos e outros profissionais da saúde, de trabalhar juntos para identificar os métodos eficazes e superar os desafios comuns na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.
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