Um ano após a morte do ex-presidente da Assembleia, Guilherme Uchôa, o ambiente na Casa mudou radicalmente. Uchôa costumava assumir sozinho o protagonismo e negociava pessoalmente com o governador Paulo Câmara. Com ele, havia pouco espaço para o plenário ter papel decisivo.
Na era Eriberto Medeiros, aos poucos o plenário foi se expressando através do núcleo duro formado pelos deputados Waldemar Borges, Alberto Feitosa e Claudiano Martins, tudo bem articulado com o presidente. A nova configuração tem dado muita dor de cabeça ao governador e se manifestou desde a emenda do orçamento impositivo.
O auge da nova relação se consolida agora com a escolha do novo conselheiro do TCE. O quarteto – o trio e mais Eriberto – não aceita um nome exclusivamente do governador e já colocou André Campos como alternativa, o que, segundo antecipei, ontem, teria sido aceita pelo governador. (Magno Martins)