Presidente estadual do PSD e líder do partido na Câmara Federal, o deputado André de Paula, em participação ao programa Cidade em Foco, da Rede Agreste de Rádio, comentou a tramitação da Reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional.
O deputado criticou a forma como o Governo Bolsonaro tem tocado a proposta de Reforma da Previdência no Congresso Nacional. “Em um país democrático, o Executivo não encerra sua parte quando encaminha uma proposta, muito pelo contrário, ali começa a sua parte. Ele precisa ir ao Congresso Nacional, onde estão os representantes do povo, construir uma maioria, convencer o Congresso de que aquela proposta que ele está encaminhando é a melhor para a população”, defendeu o deputado, que ainda afirmou, “O Congresso está fazendo a parte dele, nós recebemos a proposta, e cabe a nós recebemos a sociedade, discutir, aprofundar os questionamentos e melhorar a proposta”, disse.
O deputado se mostrou favorável a Reforma da Previdência, porém criticou alguns pontos presentes na proposta do Governo, sobretudo, os que afetam de forma direta o trabalhador rural. “Discurso não enche barriga, discurso não gera emprego, discurso não resolve a vida da gente. O que resolve é ter juízo, é ter responsabilidade, o Estado reproduz a situação do cidadão”, avaliou.
Para o deputado, a grande questão da Reforma da Previdência é conseguir combater os privilégios, que beneficiam políticos, juízes e os mais ricos. “Nós temos que ter a coragem cívica de enfrentar as corporações, os interesses que não são coletivos, que não pensam no mais pobre, no que precisa do Estado e o Estado hoje não pode assistir. Nós precisamos ter ousadia, coragem, espirito público”, afirmou.
PSD – Ao comentar sobre a posição do seu partido em relação ao governo, André de Paula afirmou: “Nossa posição é de independência, nós não votamos no presidente Bolsonaro, nós não participamos do governo Bolsonaro, nós não admitimos a possibilidade de participar do governo Bolsonaro, tenho profundas divergências com o presidente Bolsonaro, agora, tenho total disposição de servir o Brasil. O que nos une não é partido, não é ser governo ou oposição, o que nos une é o Brasil”, concluiu. (Magno Martins)