Ameça de Bolsonaro:…

Beatriz Bulla e Célia Froufe, enviadas especiais, O Estado de S.Paulo

O presidente Jair Bolsonaro afirmou no Japão, onde participa da cúpula do G-20, que pediu ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, que a Polícia Federal investigue casos semelhantes ao que atingiu Mateus Von Rondon, assessor especial do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Bolsonaro disse que o ministro do Turismo permanecerá no cargo, até o momento.

 “Se prender um assessor meu, não quer dizer que eu seja culpado de alguma coisa, né?”, disse Bolsonaro. “Uma vez tendo qualquer coisa mais robusta contra uma ação irregular de ministro, as providências vão ser tomadas. Até segunda-feira, os 22 são ministros”, afirmou.

Nesta semana, a Polícia Federal prendeu Von Rondon, assessor especial de Marcelo Álvaro Antônio, no âmbito da Operação Sufrágio Ostentação, que investiga supostas candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais na eleição de 2018.

Ele disse ter conversado com Moro, que mandou a cópia do que foi investigado pela PF para o presidente. O presidente deve se reunir com o ministro quando voltar ao Brasil e afirmou que Moro impôs como condição, quando ele aceitou ser ministro, que o presidente deixasse o processo correr em casos de investigação do primeiro escalão do governo.