A batalha judicial que está sendo travada em torno da posse de Lula na Casa Civil tem repercussões políticas relevantes. O que está em curso é uma luta feroz tendo como horizonte as eleições de 2018. Não foi à toa que um juiz militante concedeu liminar suspendendo a posse.
A presunção dos petistas é que o julgamento de Lula pelo STF não será feito de uma hora para outra. O parâmetro é a atuação do ministro Joaquim Barbosa no processo do mensalão. Juristas apostam que, depois de transitar pelo tribunal superior, o tema voltará a um juiz de 1ª instância, provavelmente Sérgio Moro. Isso ocorreria em abril de 2018.
No inicio de abril, Lula teria de deixar o ministério se for candidato à presidência da República em outubro. Sua candidatura, avaliam analistas, teria como objetivo manter seu piso eleitoral, de cerca de 20%, como revelam as pesquisas e salvar o PT de um desastre total.
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