Auxiliares e interlocutores próximos passaram a aconselhar o presidente Michel Temer a cumprir rigorosamente as recomendações médicas e desacelerar a agenda de trabalho para que ele consiga se recuperar da infecção urinária.
Temer, inclusive, foi alertado de que, por descumprimentos de orientações médicas, teve seu quadro clínico prejudicado. Desde a primeira intervenção de emergência, em outubro, a equipe do hospital Sírio-Libanês já tinha determinado que houvesse um repouso mais prolongado do presidente.
Mas, diante do quadro político dos últimos dois meses, Temer acabou mantendo uma agenda intensa de trabalho.
Agora, aliados próximos recomendaram que o peemedebista aproveite as duas primeiras semanas de janeiro, com o ambiente mais tranquilo em razão do recesso parlamentar, para descansar o máximo possível e evitar viagens. Na semana passada, Temer participou de uma solenidade na cidade de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, apresentando um aspecto de cansaço.
O presidente está sendo aconselhado a ficar o máximo de tempo possível no Palácio do Jaburu, até mesmo para coordenar reuniões com assessores, em vez de usar o gabinete do Palácio do Planalto, sede do Executivo federal.