A previsão inicial era de que toda a chapa majoritária das oposições estivesse presente. O evento, marcado para as 19h de hoje na casa de shows Zé Matuto, em Petrolina, foi programado pelo grupo dos Coelho para ser o maior ato político da campanha no Sertão. O deputado federal Fernando Filho definiu a ideia da seguinte forma: “A insatisfação do povo sertanejo será emblemática nesse processo de transformação nos rumos do Estado. Por isso queremos fazer desse grande ato em Petrolina a arrancada para a vitória das oposições”. Refere-se aos lançamentos de sua candidatura à reeleição e da postulação de seu irmão, Antônio Coelho, à Assembleia Legislativa. Antonio reforçara a simbologia do ato: “A energia do povo sertanejo vai contagiar o Estado e sairemos daqui todos mais unidos para construir a vitória junto com o povo do Agreste, Zona da Mata e região metropolitana”.
Apesar disso, o senador Armando Monteiro Neto, que encabeça a chapa da coligação Pernambuco Vai Mudar, não estará presente. Ele não emitiu justificativa oficial, mas auxiliares confirmaram que ele não poderá comparecer. Como a coluna cantara a pedra, o presidenciável Geraldo Alckmin desembarca em Pernambuco, hoje, no final da tarde, para prestigiar a referida agenda. Na chapa das oposições, os dois candidatos ao Senado, Mendonça Filho e Bruno Araújo, tem ligação direta com o tucano. O democrata atuou como bombeiro diante do alarme de incêndio que instalou-se nas hostes oposicionistas quando Bruno chegou a devolver a indicação ao Senado, externando incômodo com a condução que Armando imprimira ao processo. Resultado: o petebista assinou nota, realçando a abertura de seu palanque a Alckmin. Embora o PTB nacional tenha estado entre os primeiros partidos a apoiar o candidato paulista ao Planalto, no Estado, Armando já pisou e repisou seu compromisso com o ex-presidente Lula, a quem visitou recentemente. (Renata Bezerra de Melo)