Carlos Brickmann
Um deputado federal do PSOL disse que o presidente Bolsonaro estava às portas da morte. Some-se a isso a pneumonia, uma doença perigosa; as fotos em que o presidente, com sonda nasal e provavelmente irritadíssimo por não poder sair logo do hospital, mostrava péssima aparência; e houve uma onda de boatos sobre a saúde de Bolsonaro. Seus médicos foram direto ao ponto: a pneumonia cedeu, o presidente voltou a comer (era alimentado, antes, por sonda), sua recuperação é boa. Fica mais alguns dias no hospital, mas vai bem. E aos poucos vai sendo autorizado a receber seus ministros.
Sarar é preciso
O ideal, acredita este colunista, seria que Bolsonaro aceitasse relaxar: no hospital, cuidaria exclusivamente da saúde, sem tentar ao mesmo tempo exercer a Presidência. Tem um vice, que ele escolheu, e se assumir por uns dias permitirá que Bolsonaro fique um pouco mais tranquilo. E é bom para o Governo: hoje, falta a voz do presidente bem na hora das reformas.