Não há roteiro de começo de governo sem uma chuva de boas intenções anunciadas, propostas de reformas delicadas e profundas, além de promessa de austeridade fiscal e crescimento econômico.
A ficha começa a cair quando a bola rola nos salões do Congresso. O governo de Michel Temer vai sair no lucro se virar o ano celebrando a PEC do teto do gasto público como única medida de relevância aprovada.
Em entrevista ao repórter Ranier Bragon, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou, por exemplo, que a reforma da Previdência não vai a plenário antes de 2017.
Segundo Maia, que deixa o cargo em fevereiro, a proposta de mudança no regime previdenciário pode ser votada até dezembro, no máximo, numa comissão especial. E olhe lá.
Continua…