Ninguém duvida de que Lula e Aécio estão na disputa, apesar de pequenos condicionantes: o senador, se não for atropelado por Geraldo Alckmin ou José Serra, hipóteses remotas mas possíveis. E o ex-presidente, se chegar a 2018 às voltas com processos sobre tráfico de influência e enriquecimento ilícito. Nesse caso, como figuração, que nome o PT apresentaria? Quem quiser que arrisque, mas apenas como exercício de imaginação. Fica difícil imaginar os companheiros com outro candidato senão o Lula, e os tucanos sem Aécio.
Estaria a sucessão presidencial limitada aos dois pretendentes? Nem pensar. Em condições de normalidade institucional, política e econômica, talvez. Jamais do jeito que as coisas vão, com o país em crise e exposto a todo tipo de surpresas.
Sendo assim, haverá que abrir o leque. Dentro da ortodoxia partidária, surgem outros nomes. Para começar, Michel Temer, já que o PMDB não pode ser afastado, maior até do que o PT e o PSDB. Mas na legenda disposta a concorrer com nome próprio, por que não Roberto Requião, alternativa para contrabalançar a timidez do atual vice-presidente? Outra possibilidade será o empresário e presidente da FIESP, Paulo Skaff, trabalhando em silêncio. (Magno Martins)