Por Afranio Mesquita – Desde menino, William Bonner já carregava em si a curiosidade e a paixão pelo mundo à sua volta. Um garoto sonhador que, décadas depois, se transformaria na voz confiável de milhões de brasileiros, atravessando gerações como apresentador e editor-chefe do Jornal Nacional.
Na noite de 1º de setembro de 2025, Bonner anunciou sua despedida da bancada do principal telejornal do país, encerrando 29 anos como âncora e 26 anos como editor-chefe. Um adeus que emocionou espectadores, colegas e toda a imprensa, marcando o fim de uma era.
Mais que um jornalista, Bonner foi símbolo de credibilidade, ética e amor pelo jornalismo. Com postura firme e palavras equilibradas, ele conduziu o público pelos momentos mais importantes da história do Brasil: eleições, tragédias, conquistas e crises. Transformou informação em confiança e mostrou que informar é, acima de tudo, um ato de serviço.
“Foram quase 30 anos de uma relação diária. Obrigado por confiar em mim”, disse Bonner durante sua despedida, lembrando que cada telejornal foi construído com dedicação, trabalho árduo e respeito ao público.
Agora, ele inicia um novo capítulo no Globo Repórter, mas o legado que deixa no Jornal Nacional é eterno. Sua trajetória inspira futuras gerações de jornalistas e comprova que o amor pelo jornalismo vai muito além de uma carreira: é uma missão de vida.
Da criança sonhadora ao ícone da televisão brasileira, William Bonner deixa uma marca que jamais será esquecida. O Brasil não apenas se despede de um apresentador: celebra um símbolo de integridade, paixão e dedicação à notícia.
