O cantor Agnaldo Timóteo, internado em Salvador após sofrer um AVC, teve um “retrocesso do padrão neurológico” nas últimas 12h e, por conta disso, está realizando ventilação por máscara pressurizada, segundo boletim médico divulgado no início da tarde desta sexta-feira (7).
De acordo com a assessoria do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), onde ele está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no momento, “o quadro é crítico”.
A unidade médica informou que, com a piora no quadro clínico do artista após “curva progressiva de melhora”, pode haver necessidade de retorno à respiração por aparelhos.
A piora ocorreu um dia depois de os médicos terem dado aval para Agnaldo ser transferido para São Paulo, a pedido da família. Ele vinha evoluindo com melhora clínica progressiva e só estava aguardando uma vaga em alguma unidade de saúde paulista.
Os médicos haviam alinhado com parentes a transferência para São Paulo para que o cantor pudesse ficar perto de amigos e familiares.
Na quinta-feira, o Hospital Roberto Santos informou que Agnaldo Timóteo está em uso de antibióticos fortes para combater infecções. A unidade disse, no entanto, que a idade avançada e doença associadas podem justificar a fragilidade imunológica e recorrência de infecção.
Agnaldo está na UTI do Hospital Geral Roberto Santos desde o dia 21 de maio, quando foi transferido de Barreiras, no oeste baiano, onde sofreu o AVC.
Caso
Agnaldo Timóteo teve um mal-estar em um hotel na cidade de Barreiras, no dia 20 de maio, onde estava hospedado para fazer um show em Rita de Cássia, município vizinho, que também fica no oeste baiano.
A apresentação, no entanto, foi cancelada por causa do estado clínico do artista. Em um vídeo, o cantor contou que não se sentiu seguro para fazer o show.
No dia em que passou mal, Agnaldo Timóteo foi levado para a UPA de Barreiras e depois foi transferido para o Hospital do Oeste. No dia seguinte, ele foi levado para o Hospital Geral Roberto Santos, na capital.
Em 27 de maio, o quadro clínico do cantor se agravou, após o diagnóstico da infecção urinária e outras complicações. Agnaldo passou a respirar com a ajuda de aparelhos e entrou em coma induzido.
Dois dias depois, os sedativos foram retirados e ele retomou a consciência. No dia seguinte, a ventilação mecânica foi retirada e ele voltou a respirar de forma espontânea.