Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (11) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para a prefeitura do Recife nas Eleições 2020:
João Campos (PSB): 29% Marília Arraes (PT): 22% Mendonça Filho (DEM): 18% Delegada Patrícia (Podemos): 15% Carlos (PSL): 2% Coronel Feitosa (PSC): 1% Nenhum/branco/nulo: 9% Não sabe/não respondeu: 4% Charbel (Novo), Claudia Ribeiro (PSTU), Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) e Thiago Santos (UP) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto. Victor Assis (PCO) teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral.
Em relação ao levantamento anterior do Datafolha, divulgado em 5 de novembro:
João Campos (PSB): tinha 31% e desceu para 29% Marília Arraes (PT): saiu de 21% para 22% Mendonça Filho (DEM): saiu de 16% para 18% Delegada Patrícia (Podemos): saiu de 14% para 15% Carlos (PSL): saiu de 1% para 2% Coronel Feitosa (PSC): saiu de 2% para 1% Charbel (Novo): tinha 1% e caiu para menos de 1% Claudia Ribeiro (PSTU): se manteve com menos de 1% Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB): se manteve com menos de 1% Thiago Santos (UP): se manteve com menos de 1% Victor Assis (PCO): teve a candidatura indeferida Em branco/nulo/nenhum: saiu de 12% para 9% Não sabe: saiu de 3% para 4%
De acordo com o Datafolha, a oscilação negativa de João Campos foi puxada pela queda expressiva entre os mais jovens (de 40% para 29%), menos escolarizados (de 49% para 41%) e mais pobres (de 39% para 33%), e foi parcialmente amortecida pela variação positiva na faixa de 25 a 34 anos (de 25% para 30%), entre os mais escolarizados (de 12% para 15%) e na faixa de renda mais alta (de 13% para 20%).
A candidata Marília Arraes cresceu de 20% para 34% entre os jovens de 16 a 24 anos, e de 26% para 33% no segmento com escolaridade superior, e sofreu com oscilações negativas menores na faixa de 45 a 59 anos (de 21% para 18%), entre quem tem escolaridade média (de 20% para 18%) e no grupo com renda mensal familiar de dois a cinco salários (de 24% para 22%).
Mendonça Filho ganhou quatro pontos entre os mais pobres (passou de 12% para 16%), mas ficou estagnado e teve oscilação negativa nos outros dois segmentos de renda, o que impediu alta expressiva no seu total de votos.
A candidata Delegada Patrícia, por sua vez, avançou entre os eleitores com escolaridade média (de 13% para 18%), mas perdeu pontos entre quem estudou até o ensino superior (de 23% para 18%).
Rejeição A pesquisa também perguntou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum. Os percentuais foram os seguintes:
Delegada Patrícia (Podemos): 40% João Campos (PSB): 34% Mendonça Filho (DEM): 31% Coronel Feitosa (PSC): 30% Marília Arraes (PT): 27% Carlos (PSL): 16% Charbel (Novo): 16% Thiago Santos (UP): 14% Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB): 14% Claudia Ribeiro (PSTU): 13% Victor Assis (PCO): teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral Não votaria em nenhum: 4% Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 2% Não sabe/não respondeu: 4%
De acordo com a Datafolha, a rejeição à candidata Delegada Patrícia voltou a subir ao longo da semana, chegando a 40% dos eleitores. No levantamento entre os dias 3 e 4 de novembro, o índice era de 35%, e na segunda quinzena de outubro era de 15%.
A rejeição à candidata do Podemos é menor entre os homens (36%) do que entre as mulheres (43%), e fica abaixo da média na parcela do eleitorado recifense que apoia o governo de Jair Bolsonaro (25%). Entre quem reprova a gestão do presidente, o índice vai a 50%.