O Palácio do Campo das princesas fez o possível para abafar. O assunto era proibido nos corredores palacianos. Gente graúda da gestão distribuiu recados e chegou a ameaçar com corte de verbas e tentar constranger jornalistas que, de um modo ou de outro, tinham acesso a números sobre a reprovação do Governo. Não adiantou. Estudo nacional da consultoria Patri, líder no mercado brasileiro em formulação de políticas públicas, revelou o segredo. A gestão de Paulo Câmara tem 43% de ruim e péssimo, 38% de regular e apenas 17% de bom e ótimo.
Não é surpresa. Depois de devastar a economia do Estado com medidas restritivas malucas durante a pandemia, Pernambuco virou campeão nacional na triste competição do desemprego. Os aliados e protegidos do Governo se tornaram medalha de ouro nacionais em desvios de recursos enviados pelo Governo Federal para combater a pandemia.
O Estado protagonizou as cenas mais bizarras dos descasos com o dinheiro e a saúde do povo. A compra de respiradores de porcos para seres humanos não tem semelhança entre todas as insanidades praticadas Brasil afora. O Estado está entregue às baratas. As estradas são frequentemente comparadas a tábuas de pirulito. O resultado não podia ser outro. O povo reprova. Resumindo: o Governo Paulo Câmara tem que melhorar muito para ficar ruim.
