Os vereadores da Câmara Municipal do Bom Jardim, Agreste Setentrional pernambucano, aprovaram durante a sessão ordinária realizada na manhã de ontem (02), o Projeto-de-Resolução nº 01/2015, de autoria da vereadora Kalina Rufino (PSD), que institui o Programa Câmara Itinerante, visando o atendimento e a integração dos munícipes juntos às ações do Poder Legislativo Municipal.
A matéria foi aprovada com 7 votos favoráveis, dos edis Kalina Rufino (PSD), Jotinha Gomes(PP), Genário Henriques (PP), Manuel Caboclo(PDT), Margarida Santos (PDT), Valéria Lira (PP) e Pedro da Pindoba(PP), contra 4 votos dos edis Roberto Lemos(PSB), José Vitor(PP), Leonildo Pinto (PP) e Célio Major (PP).
Durante os acalorados debates, com vibrações da numerosa platéia presente à sessão, a edil Kalina Rufino justificou o teor da matéria, não concordando com a demora que os integrantes da Comissão de Justiça e Redação empreenderam para dar o parecer à matéria. “Este projeto foi apresentado no mês de fevereiro do corrente ano e acreditamos que todos os colegas já têm opinião formada sobre o assunto”, frisou Kalina.
Na explanação, a pessedista disse que o Programa Câmara Itinerante visa levar as ações do Legislativo Municipal ao cidadão, promovendo o contato direto do vereador com a população, abrindo uma perspectiva de trabalharem juntos a partir da discussão comum dos problemas que envolvem o município, na busca de soluções para os problemas.
As sessões serão convocadas pela Mesa Diretora da Câmara Municipal do Bom Jardim, que custeará as despesas necessárias aos eventos. A critério da Mesa, poderão usar da palavra, além dos vereadores, o líderes comunitários, representantes de entidades populares e demais pessoas da comunidade que tenham comunicados importantes para conhecimento da Câmara Municipal.
A edil enfatizou que isso não quer dizer que moradores de outras comunidades não possam participar da sessão, mas terá prioridade a comunidade que sediará a sessão itinerante.
“Somos os representantes dos bonjardinenses e acreditamos na necessidade de criar mecanismos para fazer com que essa representação se torne cada vez mais efetiva”, pontuou Kalina Rufino.