Rafael Coelho/Folha de Pernambuco
A obesidade é uma doença crônica e tem como principal característica o aumento da massa corporal gorda. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, no Brasil, uma em cada quatro pessoas de 18 anos ou mais estavam obesas, o número equivale a 41 milhões de indivíduos. Já o sobrepeso peso atingia 60,3% da população de 18 anos ou mais de idade, o que corresponde a 96 milhões de pessoas, sendo 62,6% das mulheres e 57,5% dos homens. O Ministério da Saúde informa que a obesidade teve um crescimento de 72% nos últimos 13 anos. 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019 e sua frequência é igual entre homens e mulheres. Apesar da obesidade ser uma doença de graves consequências na saúde pública, se a pessoa seguir a rotina de descascar mais e desembrulhar menos, já diminuirá bastante os números de obesos e sobrepesos e suas patologias associadas.
Uma fórmula a grosso modo é percebida na relação altura e peso, com causas variadas:
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Alimentação inadequada
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Sedentarismo
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Pré-disposição genética
A obesidade está associada a diversas doenças cardiovasculares como hipertensão arterial, infarto, Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), diabetes mellitus, gordura no fígado, disfunção sexual, entre outros distúrbios metabólicos. Problemas psíquicos também estão relacionadas ao excesso de peso.
O combate à obesidade inclui, primordialmente, pelo estilo de vida saudável, tendo uma alimentação equilibrada (proteínas, gorduras boas e carboidratos complexos), exercício físico rotineiro, regulação do intestino e sono regenerador. A correta hidratação deve ser priorizada durante todo o dia. O paciente obeso ou com sobrepeso deve ter a avaliação clínica pelo médico especializado em emagrecimento.
Alimentos ultraprocessados, enlatados, excesso de carne vermelha, açucarados, frituras, fast food, devem ser retirados do cardápio ou consumidos de maneira mínima. O consumo de hortaliças, frutas e vegetais devem ser mais incentivados. A dica é descascar mais e desembalar menos.
Sedentarismo e má alimentação são possíveis causas da obesidade – Canva
Números do consumo alimentar na pandemia:
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6% aumento no consumo de doces e chocolates
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5% aumento no consumo de embutidos
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4% aumento no consumo de congelados
Fonte: Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ (setembro/2020)
Cálculo – Para calcular o IMC (Índice de Massa Corpórea), divide-se o peso do paciente em Kg pelo quadrado da altura em metros. Se estiver entre 25 e 29,9 considera-se sobrepeso e se o cálculo for igual ou maior a 30, diagnostica-se obesidade, que pode ser graduada em riscos progressivamente maiores. Acima de 35 como obesidade de grau dois e acima de 40 como obesidade grau três. Um tripe é importante para o diagnóstico mais preciso da obesidade: índice de massa corpórea, cintura abdominal e bioimpedância corporal
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Rafael Coelho
PÍLULAS
Tumor – O câncer de mama, cuja ocorrência em mulheres corresponde a 99% de todos os casos registrados mundialmente, é justificado por dados do GLOBOCAN 2020. O estudo, divulgado em fevereiro de 2021 pela Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC, da sigla em inglês) – entidade intergovernamental que faz parte da Organização Mundial da Saúde (OMS) – e pela Sociedade Norte-Americana de Câncer (ACS), mostra que cenário da oncologia está mudando, com aceleração em todo planeta nos índices de incidência de neoplasias malignas e trazendo o câncer de mama para o topo da lista entre os mais diagnosticados em todo o mundo, superando pela primeira vez neste ranking os tumores de pulmão. Para o oncologista Max Mano, líder de tumores de mama do Grupo Oncoclínicas, representado em Pernambuco pela Multihemo Oncoclínicas, este cenário é reflexo, em grande parte, de aspectos inerentes ao desenvolvimento sócio-econômico e cultural dos diferentes países.
“O contínuo aumento global na incidência do câncer de mama se deve a um conjunto de fatores que incluem mudanças no estilo de vida – tais como a epidemia de obesidade, uso de hormônios, menarca precoce/menopausa tardia, menor (e mais tardia) paridade/amamentação, maior consumo de álcool, sedentarismo -, demográficas, relativas ao envelhecimento da população, e, possivelmente, uma maior capacidade dos países ricos de fazerem diagnósticos”, destaca Max Mano
LANÇAMENTOS
Açaí no sachê
A Herbalife Nutrition, lançou o Açaí Proteico. Produto desenvolvido para oferecer ao consumidor brasileiro uma opção de lanche prática e saudável, o produto promete atrair os amantes da fruta, conhecida por ser rica em antioxidantes, mas também o público preocupado com a nutrição e a forma física, por ser uma ótima fonte de energia, fibras e proteína. Informações: https://www.herbalife.com.br/
Açaí de forma prática para o lanche – Divulgação
https://www.folhape.com.br/dothnews/dn_coluna_post/editar/25121
Chás para o dia e noite