A alegoria representada por uma atriz transgênero, que desfilou crucificada em um dos trios elétricos da Parada do Orgulho LGBT, foi duramente criticada por líderes evangélicos, como o pastor Marco Feliciano, e por muita gente nas redes sociais.
Mas o uso da crucificação para representar um ponto de vista não é inédito.
1. Em outubro de 2012, a revista Placar colocou Neymar crucificado na capa.
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A opinião da revista era de que o craque tinha sido pego para Cristo pelos críticos que o acusavam de só cair em campo.
2. Em 1990, Bezerra da Silva posou assim para a capa do seu disco “Eu Não Sou Santo”.
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3. Em 2010, Marcelo D2 postou no Twitter esta montagem, inspirada na capa do Bezerra da Silva.
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4. A própria Placar já havia recorrido à alegoria da crucificação antes de Neymar: em 2001, botou Marcelinho Carioca como cristo do Corinthians.
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5. E uma edição rara do VHS de “Navalha na Carne”, filme de 1997 estrelado por Vera Fischer, era assim.
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6. Incontáveis editoriais de moda usaram a imagem clássica da iconografia cristã. No Brasil, um deles foi o ensaio do estilista Sergio K. com o modelo Tony Ward.
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7. A Veja também já usou a imagem simbólica da crucificação para representar o brasileiro e os impostos.
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8. Anônimos também já representaram a crucificação em protestos pelas mais diversas causas.
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André Luiz dos Santos usou a imagem para protestar por justiça no julgamento do goleiro Bruno pelo assassinato de Eliza Samudio.
9. Como nesta passeata pelas cotas em concursos públicos.
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