Preso até o dia 27 de outubro, o paranaense Osmar Bertoldi saiu da carceragem do Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, onde passou os últimos oito meses de sua vida, acusado de lesão corporal, estupro e cárcere privado, entre outros crimes, para tomar posse como deputado federal. Ele assumiu o cargo nessa terça-feira, 1º, pelo DEM do Paraná, na vaga do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR).
A posse foi dada pelo vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), em reunião que contou com a presença do líder do partido, Pauderney Avelino (AM). Bertoldi tentava ocupar a vaga desde que Barros assumiu a Saúde, ainda em abril. Nesse período, ele chegou a recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para trocar a penitenciária pela Câmara. Mas prevaleceu o entendimento de que ele só poderia virar deputado se estivesse em liberdade. A vaga do ministro era ocupada até então por outro suplente da chapa, Nelson Padovani (PSDB-PR).
Como parlamentar, Bertoldi passa a ter a prerrogativa de ser investigado e julgado apenas pelo STF, o chamado foro privilegiado. Ele deve herdar em definitivo, nos próximos meses, o mandato de Marcelo Belinati (PP-PR), deputado que se elegeu prefeito de Londrina (PR) no último dia 2.
Continua…