As bolsas internacionais viveram um dia de pânico ontem. A forte queda do mercado acionário chinês deixou um rastro de prejuízo pelo mundo de, pelo menos, US$ 2,5 trilhões, de acordo com as estimativas do economista-chefe da TOV Corretora, de Pedro Paulo Silveira, feitas a pedido do Correio Braziliense/Diario de Pernambuco. “O mau humor nos mercados foi global e contaminou as bolsas no mundo todo”, comentou ele acrescentando que essas perdas podem chegar a US$ 3 trilhões.
A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou a repercussão dos mercados em relação ao aumento dos temores de uma desaceleração da China maior do que a esperada anteriormente e da frustração com o pacote de ajuda de Pequim. O Índice Bovespa chegou a desabar 6,31%, para 42.833 pontos, mas fechou com recuo de 3,03% a 44.336 pontos, o menor patamar desde abril de 2009, ano do turbilhão da crise financeira global. A Bolsa de Xangai liderou a queda entre as asiáticas e despencou 8,49%, a maior retração desde 2007, encerrando a 3.209 pontos.
No fim da tarde, os humores do mercado brasileiro foram agravados com rumor de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, poderia renunciar. (Diário de Pernambuco)