
O premier da Malásia, Najib Razak, participa de uma entrevista coletiva em Kuala Lumpur. Foto: Mohd Rasfan/AFP Photo
Todos os 239 ocupantes do voo MH370, desaparecido desde o dia 8 deste mês, estão mortos. A informação taxativa foi dada na manhã desta segunda-feira pelo primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, durante conferência para a qual foram convocados familiares dos passageiros e tripulação. Deacordo com novos dados colhidos durante as investigações, o Boeing 777, caiu no sul do Oceano Índico, a cerca de 1.958 quilômetros da costa de Perth, na Austrália. O local apontado coincide com a área onde foram avistados dois grandes objetos, que podem ser destroços da aeronave. “A localização é remota, longe de qualquer área possível de aterrissagem”,detalhou Razak.
Vários pedaços metálicos pequenos também foram vistos boiando na área. De acordo com informações preliminares, um dos objetos maiores é laranja, cor de parte da fuselagem da aeronave. Navios da China – nacionalidade de dois terços dos passageiros que viajavam no voo – e da Malásia estão nas proximidades do local de detecção dos possíveis destroços. As buscas são auxiliadas por aviões australianos, americanos e neozelandeses e navios mercantese militares.
O voo MH370, que ia de Kuala Lumpur a Pequim, perdeu contato com as torres de controle de tráfego aéreo cerca de 40 minutos após a decolagem. Entre a Malásia e o Vietnã, a aeronave alterou a rota prevista. Ainda não há informações sobre o que poderia ter causado o acidente. Algumas teorias sustentam que os sistemas de comunicação do avião foram deliberadamente desligados e a altitude do voo foi drasticamente diminuída com o intuito de despistar radares. Outra possibilidade ventilada é a de que houve uma pane com despressurização e o piloto, sem possibilidade de fazer um pouso de emergência, decidiu voar a baixas altitudes, onde há oxigênio, para permitir que os passageiros respirassem.
Investigação complexa – De acordo com as autoridades malaias, esta foi a primeira vez na história que dados de vários radares de países distintos foram intercruzados, num trabalho minucioso e bastante complexo que envolveu um grande número de informações e especialistas e consumiu muito tempo. (Diário de Pernambuco)
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