Franco Benites /Jornal do Commercio
Aos poucos, o governo estadual começa a divulgar os cortes que as secretarias precisarão fazer nos serviços oferecidos à população por conta da crise econômica. Uma das primeiras resoluções da política de ajustes definida na última segunda-feira atingirá em cheio as prefeituras. “Vamos tomar medidas duras e restringir shows, festas e apoios totalmente a partir de agora. Não temos mais condições de bancar isso”, informou Paulo Câmara (PSB) ontem (25) após participar de uma cerimônia de formação de novos sargentos no Centro de Convenções.
Foi nesse mesmo local, aliás, há dois meses, durante o lançamento do Mapa da Estratégia de sua gestão, que o governador afirmou que tiraria a palavra “crise” do seu vocabulário. A prática, porém, tem sido diferente. “É aperto, não podemos negar isso. A gente previu um ano difícil, mas está sendo mais difícil ainda e temos que nos adaptar à realidade”, falou o governador.
Paulo informou que os técnicos do governo, na busca pela redução de gastos, estão orientados a analisar contrato por contrato e que os cortes não vão poupar nem o seu próprio gabinete. Ele garantiu confiar na experiência dos secretários para realizar os ajustes de modo que o prejuízo à população seja o mínimo possível. “É um trabalho duro, porém necessário. O tempo exige compreensão”, disse.
O secretário de Turismo, Esporte e Lazer, Felipe Carreras, afirmou que não vê problemas na decisão de contingenciar os recursos para a realização de eventos e informou que a medida vale daqui para frente. “O que já havia sido pactuado (de apoio financeiro) dentro do calendário turístico está garantido”, detalhou.
Continua…