A agenda armamentista de Jair Bolsonaro (PSL) divide partidos que hoje fazem parte da base do governo e que poderiam compor a do presidente eleito a partir de 2019. Ala do centrão vê com grande desconfiança a tentativa de aliados do próximo mandatário de aprovar, ainda neste ano, parte das propostas que facilitam a compra e o porte de armas.
Um dirigente que compõe o grupo diz que não há motivo para, antes mesmo da posse, dar tamanho cheque em branco a Bolsonaro.
A preocupação de dirigentes do centrão com o tema cresceu nesta segunda (29), após Bolsonaro defender em entrevista à TV Record facilitação não só da posse, mas também do porte de armas de fogo. Ele citou como exemplo caminhoneiros que poderiam reagir ao roubo de um estepe.
Consulta pública do Senado sobre a convocação de um plebiscito para discutir a revogação do Estatuto do Desarmamento registrava 468.277 votos “sim”, e 539.836 “não” nesta segunda (29). (FSP)