MPF diz que irá recorrer da decisão que determinou soltura de Temer…

O Ministério Público informou, hoje, que vai recorrer da decisão que determinou a soltura do ex-presidente Michel Temer, do ex-ministro Moreira Franco e de outras seis pessoas. Em nota, o órgão informou: “A expectativa é recorrer para que os HCs [habeas corpus] sejam julgados pela 1ª Turma. A decisão de quando pautar os HCs cabe ao presidente da Turma”.

O Plano “A” do PCdoB

Por Arthur Cunha – especial para o Blog do Magno Uma corrente dentro do PCdoB defende, já há algum tempo, que o projeto de reconstrução da sigla em Olinda, onde está fora do poder depois de 16 anos ininterruptos, tem um nome. Aliás, um nome composto bem conhecido no meio político: João Paulo. Esse grupo, que ainda enfrenta resistência dentro da cúpula comunista, entende que só o deputado estadual e ex-prefeito do Recife tem condições de trazer de volta os dias de glória do partidão na Marin dos Caetés. Alô, pessoal do PCdoB, ele topa o desafio, viu. Não é segredo para ninguém que João Paulo aceita o concorrer – dizem até que ele já se mudou na prática para Olinda, onde tem participado de agendas políticas em segredo. E o que falta para dar match? A cúpula comunista (leia-se Luciana Santos, Renildo Calheiros e companhia limitada) dar o aval. […]

Ó capitão, meu capitão!…

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo A posição de Rodrigo Maia está alinhada à de partidos de centro e centro-direita e à do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Dirigentes de legendas passaram a noite do último domingo (24) afinando o discurso com o comandante da Câmara. Em conversa com o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), explicitou o alcance de seus compromissos com o governo Jair Bolsonaro. Afirmou que: 1) não deixará prosperar uma pauta-bomba no Congresso; 2) não usará o cargo como instrumento de chantagem de partidos; e 3) não dará andamento a pedidos de impeachment contra o mandatário do Planalto. Fora isso, a responsabilidade de colocar a base em ordem está nas mãos da atual gestão. Nessa reunião, prevaleceu o entendimento de que um revide do Parlamento ao Planalto, com a derrubada de projetos, por exemplo, daria força à narrativa de que o Congresso […]

Processos: solto, mas muita luta pela frente…

Procuradores que atuam na Lava Jato do Rio estavam trabalhando em denúncia contra Michel Temer quando receberam a informação de que o juiz Antonio Ivan Athié, do TRF-2, havia determinado a soltura do emedebista. Não pararam de escrever nem para lamentar. Aliados de Temer ficaram aliviados com a libertação –o emedebista parecia deprimido– mas preveem dura batalha judicial para mantê-lo fora do cárcere. Como  o juiz Athié havia levado o pedido de liberdade de Temer à sua turma no TRF-2, o meio jurídico avalia que sinais enviados por ministros de tribunais superiores no fim de semana teriam “estimulado” Athié a conceder ele mesmo um habeas corpus ao ex-presidente. Em privado, alguns membros do STF e do STJ classificaram a prisão de Temer, decretada por Marcelo Bretas, como “insustentável”.  (Daniela Lima – FSP)

A reforma da Previdência precisa ficar acima de questões políticas…

Em 2017 o governo Michel Temer estava em vias de pautar a reforma da Previdência, havia pouco tempo que tinha aprovado a PEC do teto dos gastos públicos, e o mercado estava eufórico com a possibilidade de o governo sanear as contas públicas garantindo a retomada da economia e a geração de empregos. Infelizmente aquele famigerado áudio de Joesley Batista gravando o então presidente Michel Temer fez com que a reforma da Previdência fosse para o saco e o Brasil retardou a sua perspectiva de retomada da economia. Passado o processo eleitoral, com a vitória de Jair Bolsonaro, a reforma da Previdência voltou com força total para ser pautada e aprovada, diferentemente da proposta por Temer, que estimava economizar pouco mais de R$ 600 bilhões em dez anos, a apresentada por Bolsonaro espera economizar R$ 1 trilhão na próxima década. Acontece que assim como naquela ocasião, muitos políticos estão aproveitando […]

Hoje:

26 de março é o 85.º dia do ano no calendário gregoriano (86.º em anos bissextos). Faltam 280 para acabar o ano. 590 — O imperador Maurício proclama seu filho Teodósio co-imperador do Império Bizantino. 752 — É eleito o Papa Estêvão II. 1027 — O Papa João XIX coroa Conrado II como Imperador do Sacro Império Romano-Germânico. 1169 — Saladino torna-se o emir do Egito. 1244 — Assinado por Jaime I de Aragão e por aquele que mais tarde seria seu genro, o infante Afonso de Castela (mais tarde Afonso X, o Sábio), o Tratado de Almizra entre a Coroa de Aragão e o Reino de Castela fixando os limites do Reino de Valência. 1484 — William Caxton publica sua tradução das Fábulas de Esopo. 1552 — Guru Amar Das se torna o terceiro guru sique. 1707 — Ratificação do Tratado de União de 1707, que aboliu a independência da Inglaterra e da Escócia em favor de um novo Estado, o “Reino Unido da Grã-Bretanha”. 1812 — Um sismo destrói Caracas, Venezuela. 1871 — A Comuna de Paris é estabelecida formalmente. 1881 — Tessália torna-se novamente parte da Grécia. 1885 — Os métis do distrito de Saskatchewan, liderados por Louis Riel, iniciam a Rebelião de Saskatchewan contra o Canadá. 1913 — Guerra dos Balcãs: as forças búlgaras tomam Adrianópolis. 1917 — Primeira Guerra Mundial: Primeira […]

Senado disposto a por pedras no caminho de pacote de Moro…

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo O ministro Sergio Moro, da Justiça, enfrentará dificuldades também no Senado: parlamentares da cúpula da Casa estão dispostos a colocar pedras no caminho do projeto anticrime quando, e se, ele chegar para ser discutido. As propostas de Moro já tiveram tramitação suspensa na semana passada na Câmara dos Deputados, por 90 dias —prorrogáveis por mais 90. As ideias de Moro só teriam alguma chance de tramitar —e, mesmo assim, com restrições— caso o governo apoie a aprovação do projeto de abuso de autoridade, que enquadra policiais, procuradores e magistrados. O senador Major Olímpio (PSL-SP), que apoia o projeto de Moro, admite as dificuldades. “Quando se faz política de uma nova forma, a dinâmica muda. Nem todos podem ser convencidos por ideias e conhecimento”, afirma ele. Uma eventual indicação de Moro para o STF (Supremo Tribunal Federal), hoje, também enfrentaria dificuldade para ser aprovada no Senado.  Além de PT, […]