Dia: 31 de outubro de 2021
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Dia de Carlos Drummond
Época
Nada de Dia das Bruxas. 31 de outubro deve ser, a partir de hoje, o Dia D, ou o Dia de Drummond. Nesta data, o poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade completaria 119 anos de idade e o Instituto Moreira Salles organizou uma vasta programação em várias cidades brasileiras (e até em Lisboa, Portugal) para homenagear o escritor.
A inspiração veio do Bloomsday, efeméride celebrada todo 16 de junho na Irlanda (e em várias partes do mundo), para homenagear o livro Ulisses, de James Joyce. A versão brasileira dedicada a Drummond inclui a exibição de filmes, declamações, leituras, teatros e debates, que têm acontecido desde a semana passada, em algumas cidades, e termina hoje.
Um dos destaques da programação de várias cidades é o filme “Consideração do poema” (2011), produzido pelo Instituto Moreira Salles. O longa-metragem mostra uma visão geral da obra poética de Drummond, por meio de leituras de importantes artistasbrasileiros, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto Fernanda Torres e Marília Pêra.
No site oficial, está disponível o vídeo “No Meio do Caminho” (2010), produzido pelo instituto para comemorar o lançamento da nova edição do livro “Uma pedra no meio do caminho – Biografia de um poema”, que reúne o que foi dito sobre o tão conhecido poema de Drummond. No vídeo, os versos são recitados em 11 versões em língua estrangeira, declamados por personalidades como David Arrigucci Jr., Matthew Shirts e Jean-Claude Bernardet.
Além de assistir, o público também tem a chance de participar dessa festa. Qualquer pessoa pode enviar um vídeo para o site do evento com a declamação de um dos poemas do escritor. Esse material vai servir de inspiração para outro filme, produzido pelo instituto.
Ainda não há como saber se o Dia D terá a mesma força nos próximos anos, pelo menos um tributo estará garantido: Carlos Drummond de Andrade será o homenageado da próxima edição da Festa Literária Internacional de Paraty. Em 2011, quem recebeu as honras foi o modernista Oswald de Andrade.
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Paulo Câmara apresenta projeto de R$ 93 milhões para triplicação da BR-232 na entrada do Recife
Diário de Pernambuco
O governador Paulo Câmara apresentou na última sexta-feira (29.10), no Palácio do Campo das Princesas, o projeto para a triplicação da BR-232, no trecho que dá acesso à Região Metropolitana do Recife, e lançou o edital para contratação das obras. A intervenção, que é um pilar estratégico do Plano
Retomada, contempla 6,8 quilômetros de extensão, indo da entrada da BR-101 (km 4,70) até a da BR-408 (km 11,50). A ação vai melhorar a fluidez da via – principal acesso do interior à capital, com investimento previsto de cerca de R$ 93 milhões, beneficiando quatro milhões de pessoas. Após a ordem de serviço, as obras devem ser iniciadas com conclusão prevista para um ano.
“O Recife é um polo médico e de serviços fundamentais para a nossa economia. Então, garantir o ir e vir à nossa capital é essencial e necessário para toda população. A entrada do Recife precisava de intervenções que já vinham sendo estudadas. Ainda se buscavam soluções para que fosse possível realizar esta obra”, destacou Paulo Câmara.
Atualmente, 67 mil veículos circulam diariamente por esse trecho, o que corresponde a um volume de tráfego próximo à capacidade máxima da rodovia. O índice de fluidez está classificado com a letra E, em uma escala que vai de A a F. Com a triplicação, este indicador deve elevar o nível para B. Durante as obras, minimizando os impactos, o trecho será dividido em etapas, começando pela pista crescente sentido Recife/Caruaru. O trabalho será realizado de forma gradual e sem interrupções totais.
A iniciativa prevê, além da implantação da terceira faixa, a requalificação do pavimento em placa de concreto na pista principal e asfalto nas marginais, três passarelas, novo sistema de drenagem, a implantação de dois retornos na altura do Jardim Botânico e a realocação e o redimensionamento das paradas de ônibus existentes. Atualmente, cerca de 25 mil passageiros de transporte urbano utilizam as linhas que circulam pelo trecho. Também está contemplada a iluminação em LED, além de toda a sinalização horizontal e vertical.
A secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista, explicou que o projeto vai garantir mais qualidade e velocidade para quem transita ali, devido ao acréscimo de 33% na sessão viária, permitindo a redução de uma hora para 25 minutos nos horários de pico. “Isso representa uma melhoria de 58% na duração do trajeto. A rodovia é rota obrigatória para o fluxo sazonal intenso durante os feriados e para o escoamento contínuo da produção de grandes cidades. Além disso, sofre forte impacto da ocupação urbana em seu entorno”, ressaltou.
O desenvolvimento do projeto é fruto de um planejamento estratégico e integrado entre diversos órgãos estaduais e que também contou com a participação da Prefeitura do Recife. “Essa é a ação mais significativa na Região Metropolitana, que representa uma intervenção na rodovia mais importante do Estado. É um trabalho que foi concebido a muitas mãos e agora temos o pontapé inicial da execução dado”, reconheceu o prefeito do Recife, João Campos.
A ação contará ainda com um conceito moderno e acessível, que harmoniza o convívio entre pedestres, usuários de bicicletas, de ônibus, portadores de necessidades especiais, além facilitar a infraestrutura logística para transporte de cargas e privados. A iniciativa também terá implantação de uma ciclovia na lateral da faixa decrescente, além de calçadas em concreto e todo o paisagismo da via. Nesse contexto, está em elaboração pela Prefeitura do Recife também um projeto paisagístico com foco nas áreas das alças da rodovia, para garantir a valorização desses locais e assegurar a integração com os agricultores familiares da região.
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Auxílio Emergencial chega ao fim neste domingo; famílias relatam desespero, medo de passar fome e endividamento
g1
Foram 19 meses, 9 parcelas, várias prorrogações, muitas dúvidas, aplicativos, filas. Mas neste domingo, quando a Caixa Econômica Federal (CEF) depositar a última parcela aos trabalhadores nascidos em dezembro, chega ao fim o Auxílio Emergencial.
A ajuda, essencial para milhões de brasileiros durante os meses de crise aguda provocada pela pandemia do coronavírus, foi ‘minguando’ ao longo dos meses. De parcelas de R$ 600 a 67 milhões de pessoas, atendeu no último mês 25 milhões, com parcelas de R$ 200.
Parte desses 25 milhões deverá passar a receber o Auxílio Brasil a partir de novembro. Mas para pelo menos 22 milhões, toda ajuda acaba – e fica a incerteza de como sobreviver, se alimentar e pagar as contas, em um país empobrecido e com quase 14 milhões de desempregados.
Leia abaixo as histórias de cinco famílias que dependem do auxílio, para quem esse dinheiro era a única fonte certa de renda.
Para elas, o fim do programa traz o medo da fome e o aumento do endividamento. A alta dos preços, principalmente dos alimentos, e a falta de perspectivas para conseguir um emprego agravam ainda mais a situação.
‘Só de pensar bate uma agonia’
“Já estamos em desespero há muito tempo”. É assim que a dona de casa Luciana Nunes, de 50 anos, resume o que tem vivido desde que passou a receber R$ 250 de auxílio em abril deste ano.
No ano passado, tanto ela quanto uma de suas filhas recebiam o benefício. Foram cinco meses ganhando R$ 1,2 mil. Juntando com a aposentadoria por invalidez do marido, a renda da família dobrou. Com isso, ela conseguia pagar as contas em dia e até passou a consumir produtos que não tinha condições de comprar, como cremes, maquiagens, remédios, roupas e calçados.
Mesmo quando o valor ao auxílio foi reduzido pela metade em setembro, os R$ 600 que as duas colocavam em casa ainda ajudavam bastante a família, que mora em Iguatu (CE).
Mas, a volta do auxílio em abril deste ano trouxe novas regras e reduziu novamente o valor. Com isso, a filha perdeu o direito ao benefício e a família só contava com os R$ 250 mensais.
“O problema é que o valor do auxílio caiu bem quando os preços explodiram. As coisas básicas como alimentação, conta de luz e gás aumentaram consideravelmente. Estamos consumindo a mesma quantidade de energia e pagando o dobro”, conta Luciana.
Além disso, eles acabaram se endividando no cartão de crédito para pagar as compras do supermercado. “Estamos muito, mas muito endividados. A gente compra no cartão, parcela a fatura e não sobra nada de dinheiro”, diz.
Quando recebia R$ 1,2 mil do auxílio, a família conseguia guardar pelo menos 10% da renda. E era possível colocar vários tipos de carne na mesa, incluindo de primeira. Mas, agora a realidade é outra.
“Há um bom tempo não estamos comendo mais carne. Não estamos passando fome, mas é o que mais estamos temendo”, lamenta Luciana.
Ela e as duas filhas, de 21 e 27 anos, estão tentando arrumar algum trabalho. “Mas aqui é difícil conseguir até um bico. Está todo mundo sem dinheiro e a cidade é pequena”.
Segundo a dona de casa, o auxílio era essencial para pagar as contas da casa. Com o fim do benefício, Luciana terá de se virar com a aposentadoria do marido que, segundo ela, é baixa.
“Simplesmente não sabemos o que vamos fazer porque esse dinheiro vai fazer falta. Só de pensar bate uma agonia”.
‘Vai ficar muito complicado’
Com a pandemia, a dona de casa Silmara Margutti, 29 anos, e seu marido ficaram sem emprego. Foi o dinheiro do auxílio emergencial que segurou as despesas da família, que mora em Monte Alto (SP), durante um ano e meio.
Silmara viu o valor do auxílio encolher – começou em R$ 600 no ano passado até cair para R$ 150 neste ano –, mas ainda assim o dinheiro foi a única garantia de renda na casa, já que o marido é pedreiro e nem sempre consegue trabalho. A última parcela do benefício foi paga neste mês.
“Apesar de ter diminuído muito, era um valor que caía todo mês e ajudava a pagar as contas”, diz.
Há duas semanas, Silmara foi morar numa casa que seu pai cedeu para sua família. Isso deve aliviar um pouco as despesas. O problema é que, com a pandemia, Silmara e o marido ficaram sem trabalho e não conseguiram pagar as contas nem o aluguel da casa onde moravam. Agora as dívidas se acumularam.
“Foi o auxílio que segurou as nossas despesas no ano passado, mas, mesmo assim, não deu pra pagar tudo. Eu tenho vergonha de ficar devendo, mas a gente não tinha outra renda“, conta.
Silmara conta que chegou a contar com doações de cestas básicas para ter comida em casa. Ela não consegue comprar carne há bastante tempo. “Compro mais salsicha, ovo e alguns legumes, que é mais barato”.
Silmara começou a fazer churros para fora, mas teve que parar porque ela não tem os R$ 200 necessários para comprar uma peça da fritadeira que quebrou.
A dona de casa conta que desde o começo da pandemia não comprou mais roupas nem sapatos para as filhas, que têm 6 e 13 anos, e eles nunca mais comeram pizza.
“Ver minhas filhas pedir roupas e sapatos e não ter condições de comprar me machuca muito. A gente ia quase toda semana em pizzaria com elas. Agora a gente só pensa nas prioridades, que são as contas e a comida, e nisso já vai tudo que a gente ganha”.
Com o fim do auxílio, ela reza para que marido consiga trabalho fixo. “Sem esse dinheiro vai ficar muito complicado. Ele garantia nossa alimentação e pagava parte das contas”, afirma.
O sonho de reabrir a lanchonete de hot dog gourmet que eles tinham em Cajoti (SP) está cada vez mais distante. “A gente se mudou bem quando começou a pandemia. Mas ainda tenho esperança”.
‘Ajuda quem está desempregado’
Para Juliana Cerqueira Santana, de 19 anos, vai ser muito difícil viver sem o dinheiro do auxílio emergencial.
“O auxílio me ajuda muito. Com o dinheiro, tenho condição de comprar alimento e gás”, afirma Juliana. “É uma ótima ajuda para quem está desempregado”, diz.
Com dificuldade para encontrar trabalho, ela deixou a casa da mãe em São Francisco do Conde e se mudou para Salvador, na Bahia, onde mora com o pai. “Pela dificuldade de encontrar um emprego (na cidade da minha mãe), comecei a morar com o meu pai.”
Seu último trabalho foi em 2019 como ajudante num restaurante. Hoje, ela cursa o último ano do ensino médio e planeja ser engenheira. Desde que ficou desempregada, diz que o que mais fez foi entregar currículo.
“Você chega com um currículo e sempre dizem que vão te ligar, mas nunca ligam ou mandam mensagem”, conta. ” E, agora, vai ser mais complicado. Estava pensando em começar um curso técnico e o dinheiro do auxílio poderia ajudar bastante.”
‘Não sei como vou me virar’
Cibele da Silva, 32 anos, estava em contagem regressiva para receber a última parcela do benefício, em 30 de outubro.
“Não sei como vou me virar. É um dinheiro que entra para comprar o gás de cozinha“, diz Cibele, moradora de Belford Roxo. “O gás está custando R$ 110.”
Cibele foi beneficiária do auxílio emergencial desde que o programa começou, no ano passado. Com a renovação, passou a receber R$ 375.
“Também usava o dinheiro para comprar remédio para o meu filho mais novo, de três anos. Ele está doente já tem um mês mais ou menos. Eu estou tendo de comprar remédio porque a farmácia do posto de saúde não tem o medicamento que ele precisa. Esse dinheiro salva a gente.”
Além do filho de três anos, Cibele mora com o marido e com outro filho de 12 anos.
Agora, sem o auxílio, a família de Cibele só terá a renda do trabalho do marido. Ele é informal e recebe um salário mínimo.
“Eu até converso com meu marido. Falo que, quando a gente for comprar gás de novo, sem o dinheiro do auxílio, vamos ter de parcelar em três, quatro vezes.”
‘A gente come por causa de doações’
Maria Elza Gomes sustenta sozinha seus filhos de 24 e 36 anos, além de quatro gatos — Foto: Arquivo pessoal
Maria Elza Reis Gomes, de 57 anos, está lutando para arrumar um trabalho porque o auxílio emergencial vai acabar. Neste mês, ela recebe a última parcela de R$ 250.
Além de diarista e cuidadora de idosos, ela já trabalhou com eventos e como ajudante geral. “Nem roupa pra passar aparece. Pelo menos consegui arrumar uma faxina por mês que paga R$ 150, mas só isso não dá”, diz.
Moradora de Campinas (SP), Maria Elza sustenta sozinha seus filhos de 24 e 36 anos, além de quatro gatos. A esperança dos três é conseguir uma recolocação nos próximos meses com a abertura de vagas temporárias para as vendas de Natal.
“Economizo tudo que posso. A gente consegue comer por causa de doações de vizinhos e da igreja porque mal consigo ir ao supermercado com esses R$ 250”, conta.
Com o dinheiro do auxílio, ela paga as contas de água, luz e gás. “Aí se sobra alguma coisa eu compro as misturas, mas é uma de cada vez”.
Maria Elza diz que “carne não sabe o que é há muito tempo”. A família tem se virado com ovos, salsicha e, quando dá, frango e calabresa. “Quem mais sente essa alta de preços somos nós, os mais humildes”.
Na semana passada, Maria Elza caminhou cerca de duas horas até o Ceasa para pegar frutas que foram doadas no local.
Apesar das dificuldades, Maria Elza se diz otimista com o futuro.
“Há anos passo dificuldade e luto para sobreviver com o pouco que tenho. Não gosto de depender dos outros, mas agora não tem jeito. Trabalho desde os 8 anos e vou continuar lutando para arrumar trabalho”, afirma.
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Mega-Sena, concurso 2.424: ninguém acerta as seis dezenas e prêmio vai a R$ 65 milhões
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.424 da Mega-Sena, realizado na noite de ontem (30) no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O prêmio acumulou.
Veja as dezenas sorteadas: 03 – 16 – 17 – 37 – 38 – 53.
A quina teve 101 apostas vencedoras; cada uma receberá R$ R$ 41.070,64. A quadra teve 6.968 apostas ganhadoras; cada uma levará R$ R$ 850,44.
O próximo concurso (2.425) será na quarta (3). O prêmio é estimado em R$ 65 milhões.
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Governo revê estimativa de inflação, e salário mínimo em 2022 pode subir para R$ 1.200
g1
O secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, informou nesta semana que a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano subiu de 8,4% para 9,1%.
O INPC é a base da correção anual do salário mínimo pelo governo. Se esse aumento previsto se confirmar e não houver mudança no cálculo, o reajuste do salário mínimo em 2022 também será maior que o estimado anteriormente.
Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.100. Com a nova previsão para o INPC no acumulado de 2021, o valor subiria para R$ 1.200,1 no ano que vem. Esse valor está R$ 31,1 acima da última proposta oficial do governo para o salário mínimo em 2022, divulgada em agosto, de R$ 1.169.
De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 50 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Correção
A Constituição determina que o salário mínimo tem de ser corrigido, ao menos, pela variação do INPC do ano anterior.
Em 2021, porém, o salário mínimo de R$ 1.100 não repôs a inflação do ano passado. A correção aplicada pelo governo foi de 5,26%, mas a inflação medida pelo INPC somou 5,45% no ano passado.
Para que não houvesse perda de poder de compra, o valor do salário mínimo deveria ter sido reajustado para R$ 1.101,95 neste ano.
Em agosto, o então secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, que deixou o cargo recentemente, informou que a compensação dos R$ 2 devidos pelo governo será feita no fim deste ano – quando for enviada a medida provisória que corrigirá o salário mínimo em 2022.
Sem aumento real
Na proposta de orçamento de 2022 enviada pelo governo ao Congresso, está prevista a correção do salário mínimo apenas pela inflação, com base na estimativa do INPC.
Se isso for cumprido, não haverá “ganho real”, ou seja, o poder de compra de quem recebe salário mínimo permanecerá inalterado.
A política de reajustes pela inflação e variação do Produto Interno Bruto (PIB) vigorou de 2011 a 2019, mas nem sempre o salário mínimo subiu acima da inflação.
Em 2017 e 2018, por exemplo, foi concedido o reajuste somente com base na inflação porque o PIB dos anos anteriores (2015 e 2016) teve retração. Por isso, para cumprir a fórmula proposta, somente a inflação serviu de base para o aumento.
Impacto nas contas públicas
Ao conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o governo federal também gasta mais. Isso porque os benefícios previdenciários não podem ser menores que o valor do mínimo.
De acordo com cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo cria-se uma despesa em 2021 de aproximadamente R$ 355 milhões.
Deste modo, o reajuste de R$ 31,1 a mais, em relação ao que consta na proposta de orçamento de 2022, custaria cerca de R$ 11 bilhões adicionais.
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Hoje:
31 de outubro é o 304.º dia do ano no calendário gregoriano (305.º em anos bissextos). Faltam 61 para acabar o ano.
Dia das Bruxas (Halloween)Dia do repórter policialDia da dona de casaDia do comissário de voo.Dia de Santo Afonso Rodrigues
Dia da Reforma Luterana.-
475 — Proclamação de Rómulo Augusto, o último imperador romano do Ocidente.
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802 — Irene de Atenas, imperatriz bizantina, é destronada por Nicéforo I, o Logóteta.
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932 — O califa abássida Almoctadir é morto enquanto lutava contra as forças do general Munis Almuzafar. O irmão de Almoctadir, Alcair, é escolhido para sucedê-lo.
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1411 — Assinatura do Tratado de Ayllón que sela a paz entre os reinos de Portugal e Castela.
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1517 — Reforma Protestante: Martinho Lutero publica suas 95 Teses na porta da igreja do Castelo de Wittenberg.
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1793 — Execução de líderes girondinos durante a Revolução Francesa.
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1803 — Estados Unidos compram oficialmente o território de Luisiana.
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1822 — O imperador Agostinho de Iturbide tenta dissolver o Congresso do Império Mexicano.
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1917 — Primeira Guerra Mundial: Batalha de Bersebá: a “última carga de cavalaria bem-sucedida da história”.
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1918 — Primeira Guerra Mundial: a Revolução dos Crisântemos encerra o Compromisso austro-húngaro de 1867, e a Hungria alcança total soberania.
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1925 — O xá Ahmad é deposto pelo general Reza Pahlavi, que torna-se o novo monarca da Pérsia (atual Irã), iniciando a dinastia Pahlavi.
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1938 — Grande Depressão: em um esforço para restaurar a confiança do investidor, a Bolsa de Valores de Nova Iorque lança um programa de quinze pontos que visa melhorar a proteção do público investidor.
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1940 — Segunda Guerra Mundial: a Batalha da Grã-Bretanha termina: o Reino Unido impede uma possível invasão alemã.
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1942 — O Papa Pio XII efetua um ato solene de consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria.
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1945 — O Peru é admitido como Estado-membro das Nações Unidas.
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1956 — Revolução Húngara de 1956: uma sede revolucionária é estabelecida na Hungria. Após o anúncio de Imre Nagy em 30 de outubro, os partidos políticos não comunistas banidos são reformados e o MDP é substituído pelo MSZMP. József Mindszenty é libertado da prisão. O Politburo soviético toma a decisão de esmagar a Revolução.
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1984 — A primeira-ministra indiana Indira Gandhi é assassinada por dois guardas de segurança siques. Houve tumultos em Nova Deli e em outras cidades e cerca de 3 000 siques foram mortos.
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1991 — Toma posse em Portugal o XII Governo Constitucional, um governo de maioria absoluta do Partido Social Democrata chefiado pelo primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva.
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1994 — O voo American Eagle 4184 cai perto de Roselawn, Indiana, matando todas as 68 pessoas a bordo.
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1996 — Voo TAM 402 cai em São Paulo, no Jabaquara, matando 96 pessoas a bordo e três moradores do município.
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1999 — O voo EgyptAir 990 cai no Oceano Atlântico, perto de Nantucket, matando todas as 217 pessoas a bordo.
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2000 — Lançamento da Soyuz TM-31, levando a primeira tripulação residente para a Estação Espacial Internacional.
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2007 — Julgamento e condenação dos réus dos Atentados de 11 de março de 2004 em Madrid.
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2015 — O voo Metrojet 9268 é bombardeado no norte da península do Sinai, matando todas as 224 pessoas a bordo.
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2017 — Uma caminhonete atinge uma multidão de pessoas na Lower Manhattan, matando oito pessoas.
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2018 — A Estátua da Unidade é inaugurada no estado indiano de Guzerate.
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2019 — Incêndio em trem de passageiros perto de Liaqatpur, Paquistão, mata pelo menos 75 pessoas.
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2020 — Inauguração do Aeroporto de Berlim-Brandemburgo após quase 10 anos de atrasos devido a problemas de corrupção e construção do projeto.
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