Eduardo Campos diz que Bolsa Família veio de programas de FHC…

Pré-candidato do PSB à sucessão presidencial, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (foto abaixo), defendeu a universalização do Bolsa Família, e disse que o programa representa uma conquista social, ‘um direito da cidadania’ tão grande quanto foi a criação do salário mínimo, no governo do ex-presidente Getúlio Vargas. Afirmou, no entanto, que aquele que é hoje o programa mais popular das gestões do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff, na realidade, é uma versão melhorada das iniciativas implantadas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. — O Bolsa Família é uma conquista importante da democracia. Foi uma evolução de programas criados por Fernando Henrique Cardoso, que Lula melhorou. No tempo do (ex-presidente) Fernando Henrique tinha Bolsa Gás, Bolsa Escola, e Lula ajudou a ampliar, assim como uma casa, que você reforça o alicerce, aumenta o telhado, e faz um imóvel ainda maior — disse. (O Globo – Letícia Lins) […]

Miguel Arraes, Rubens Paiva e outros em 1964…

(Paulo Moreira Leite – ISTOÉ) Cinquenta anos depois do golpe de 1964, só temos uma atitude a fazer. Prestar homenagem aos homens e mulheres que tentaram resistir aos tanques, às baionetas – e a tanta covardia, que muitas vezes está ao nosso lado e até dentro de nós. Ouça, por exemplo, o pronunciamento inédito de Miguel Arraes, governador de Pernambuco. Com o palácio ocupado por tropas, ele se recusa a entregar o cargo para generais golpistas. Não aceita sequer negociar com eles. Ouça o discurso de Rubens Paiva, o combativo deputado que em 1962 relatou à CPI que apurou as remessas de dólares da CIA para financiar os políticos de oposição a Jango. Nós sabemos que, em 1971, Rubens Paiva foi torturado e morto no DOI CODI. Mas no dia 31 de março ele apanhou um microfone e deixou uma mensagem que podemos ouvir, meio século depois. Na hora do […]

Hoje:

_________________________________________________________ . DIA DO GOLPE MILITAR DE 1964  Golpe Militar de 1964 designa o conjunto de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, que culminaram, no dia 1 de abril de 1964, com um golpe de estado que encerrou o governo do presidente João Goulart, também conhecido como Jango. Os militares brasileiros a favor do Golpe costumam designá-lo como Revolução de 1964 ou Contrarrevolução de 1964. Em geral, a expressão é associada a defensores da ditadura. Jango havia sido democraticamente eleito vice-presidente pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) – na mesma eleição que conduziu Jânio da Silva Quadros do Partido Trabalhista Nacional (PTN) à presidência, apoiado pela União Democrática Nacional (UDN). O golpe estabeleceu um regime alinhado politicamente aos Estados Unidos e acarretou profundas modificações na organização política do país, bem como na vida econômica e social. Todos os cinco presidentes militares que se sucederam desde então declararam-se […]