Violência contra a mulher: enfrentar e prevenir são atos constantes

Por Tarsila Castro/Folha de PernambucoMaria Helena da Silva, 40, e Aldenize Maria de Lima, de apenas 10 anos. Mãe e filha assassinadas em Gravatá, no Agreste de Pernambuco, ambas vítimas de violência doméstica. Jailma Muniz da Silva, 19, e Kauany Mayara Marques, 18. Duas jovens que foram estupradas e tiveram as suas vidas ceifadas pelo feminicídio no município de Glória do Goitá, na Zona da Mata de Pernambuco. Uma quinta vítima, que teve parte do corpo queimado pelo companheiro, em Paulista, na última terça-feira, conseguiu escapar da morte, mas não dos traumas e ferimentos
Violências física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. De acordo com a Lei Maria da Penha, essas são as formas de violência doméstica e familiar contra pessoas do gênero feminino. Esse tipo de violência pode ser apresentado das formas mais sutis e quase imperceptíveis até o feminicídio, apontado por 26% das mulheres do Brasil como a segunda principal causa de preocupação, segundo um levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Os motivos de maior preocupação são a violência e o assédio, indicada por 40% das entrevistadas. 
No site do Instituto Maria da Penha, ao explicar os tipos de violência, um alerta. “Essas formas de agressão são complexas, perversas, não ocorrem isoladas umas das outras e têm graves consequências para a mulher. Qualquer uma delas constitui ato de violação dos direitos humanos e deve ser denunciada“. 
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