Bolsonaro articula estratégia de alto risco para contornar inelegibilidade

Da revista Veja – em Curitiba, lançou a sua candidatura à Presidência. Mesmo com poucas chances de sucesso, o petista esticou a corda, mantendo o seu nome no páreo até o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tirá-­lo da corrida a menos de quarenta dias do primeiro turno. A estratégia quase deu certo. Lula transferiu boa parte dos votos ao vice, Fernando Had­dad, que foi para o segundo turno. Oito anos depois, a história poderá se repetir, mas agora com o vencedor daquele pleito, Jair Bolsonaro. Também inelegível, ele dá mostras de que vai levar a discussão sobre a sua candidatura até 2026 — o que poderá impactar não só o processo eleitoral, mas todo o ambiente político do país. A principal frente para recuperar o direito eletivo até agora é a da Justiça. Condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à inelegibilidade por oito anos em dois processos, ele já recorre ao […]