Paulo Câmara: sem mandato, sem sucessor
Por Magno Martins O governador Paulo Câmara queria ser candidato a senador e convencer o PSB a apoiar a candidatura de Humberto Costa, pelo PT, mas não conseguiu dobrar as principais lideranças socialistas. Contou apenas com o apoio do ex-presidente Lula por razões óbvias. Vai ficar, portanto, até o fim da sua gestão, entrando em 2023 na fase mais difícil da sua vida pública, a condição de político sem mandato. É o sereno que nenhum homem público deseja. Joaquim Francisco, de quem fui secretário de Imprensa, dizia que político sem mandato é obrigado a cortar o capim que cresce no quintal da sua casa porque não aparece mais nenhum assecla ou bajulador para tal missão. O que não consigo entender é algo muito simples: como Paulo Câmara aceita ficar sem mandato sem o direito de eleger o seu sucessor? Com José Neto, seu nome preferencial, caso viesse a ser eleito, […]