Os Coelhos vão para ofensiva e aumentam o tom no jogo da sucessão

Carlos Britto
O grupo Coelho partiu para cima com tudo no caminho da sucessão em uma movimentação contundente no jogo eleitoral. Capitaneado pelo senador Fernando Bezerra (MDB) e apostando no nome do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), como nova aposta das oposições para as eleições de 2022, conversaram com 12 prefeitos do Agreste, Sertão e Zona da Mata, além de outros que haviam falado durante a semana.
Miguel já havia se encontrado nas semanas anteriores com os prefeitos, Professor Lupércio (Olinda), Marcelo Gouveia (Paudalho), Célia Sales (Ipojuca) e Keko do Armazém (Cabo). Quinta e sexta o clã sertanejo conversou com diversos prefeitos de diferentes partidos, inclusive o PSB em um uma ofensiva forte.
Entre conversas, anuncio de obras e entrega de implementos, eles se encontraram com a prefeita de Casinhas, Juliana Chaparral (DEM)  que foi com o seu esposo que já se coloca como candidato a estadual, Washington Araujo (MDB), prefeito de Tacaratu, Ze Martins (PSB), prefeito de Joao Alfredo, Juarez das Bananas (PSB), prefeito de Machados, Biu Abreu (DEM), prefeito de Orobó, Nicinha de Dinca (MDB), prefeita de Tabira, Alexandre Batité (MDB), prefeito de São Bento do Uma, Gustavo Caribe, prefeito de Belém do São Francisco, Marly Quental  (MDB), prefeita de Cedro, George Gueber (PT) prefeito de Orocó, Elizinho (MDB) prefeito de Carnaubeira da Penha e Lucielle Laurentino (DEM). O prefeito de Feira Nova contraiu covid, mas o vice Carlinhos, do PT, foi representá-lo.
O senador Fernando Bezerra Coelho deve passar toda esta semana na principal cidade do Sertão onde pretende ampliar os contatos. Só deve ir para Brasília se a movimentação da CPI no senado esquentar. Enquanto isso, participa de sessões remotas e vai aproveitando cardápio: bode e política.
Água para Joao Alfredo > O prefeito de João Alfredo, Zé Martins (PSB), disse para este colunista, que a cidade precisa de muitos investimentos, mas não sairá feliz da prefeitura se não resolver o problema da água. “Um prefeito como eu, que vem do povo simples, que conhece os dramas, não pode achar que vai entrar e sair feliz enquanto seu povo passa sede. Quem quiser nos ajudar pode vir com a gente nessa luta. Um dia esse sofrimento tem que acabar”, desabafou.