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  • A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou ontem (17) que ficará no cargo enquanto a presidente Dilma Rousseff quiser, mas não descartou eventual saída de toda a diretoria da estatal para que a publicação do balanço auditado, que está atrasada, possa ocorrer. “Hoje estou aqui presidente da Petrobras enquanto eu contar com a confiança da Presidência, e ela entender que eu deva ficar”, afirmou Graça Foster, como prefere ser chamada, durante café da manhã com jornalistas. “Minha motivação é não travar a assinatura do balanço da Petrobras por conta da investigação”, acrescentou. Segundo a executiva, a atual diretoria da Petrobras precisa ser investigada, e isso poderia atrasar a publicação do balanço.

  • Pesquisa Ibope divulgada ontem (17) mostra que a administração da presidente Dilma Rousseff tem a aprovação de 40% dos entrevistados. O percentual de aprovação reúne os que avaliam o governo como “ótimo” ou “bom”. O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 5 e 8 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. De acordo com a CNI, o levantamento anterior, divulgado em setembro deste ano, havia apontado que 38% aprovavam o governo (consideravam “ótimo” ou “bom”). Na última pesquisa – realizada durante a campanha presidencial –, 28% consideravam dos entrevistados avaliaram a administração Dilma “ruim” ou “péssima”. Já 33% consideraram a gestão “regular”. Os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo”, segundo o Ibope, são 27%. Para 32%, o governo é “regular”.

  • Ao participar de uma reunião no Mercosul, a presidente Dilma Rousseff (PT) comentou a notícia com entusiasmo, fazendo questão de cumprimentar o presidente americano e o dirigente cubano por esse início de diálogo. A petista rasgou elogios ao Papa Francisco, que a seu ver foi o grande mediador para que os EUA e Cuba voltassem a se entender.

  • A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (17) o aumento salarial para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), para o Procurador-Geral da República e para deputados e senadores. Caso o texto receba o aval do Senado Federal, eles passarão a ganhar R$ 33.763 por mês.Os deputados também deram aval aos novos vencimentos da presidente Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer e de ministros de Estado, que a partir de 2015 receberão R$ 30.934,7 mensais, ou 15,76% a mais do que o valor atual (R$ 26.723,13). A matéria também precisa passar pelo Senado. O último reajuste para o comando do Executivo foi dado no final de 2010.Os deputados e senadores recebiam mensalmente, também desde 2011 os mesmos R$ 26.723,13. Eles decidiram, no entanto, equiparar seus salários aos da cúpula do Judiciário e do Ministério Público Federal, cujos subsídios, que são o teto do funcionalismo público, estão hoje em R$ 29.462,25. O pleito dos ministros do Supremo, no entanto, era por uma atualização maior, de R$ 35.919,05.

  • O governo dos Estados Unidos iniciou ontem (17) uma aproximação histórica de Cuba, ao anunciar a normalização das relações diplomáticas plenas e o alívio de diversas sanções em vigor há meio século, informou o presidente Barack Obama em um pronunciamento na Casa Branca. O presidente americano manteve na terça-feira uma longa conversa telefônica com o ditador cubano, Raúl Castro, disse a fonte, e ambos acordaram a abertura de embaixadas “nos próximos meses”. Obama anunciou “fim de uma política obsoleta” em relação a Cuba e que “fracassou durante décadas”. Em um acordo costurado durante 18 meses de negociações secretas hospedadas em grande parte no Canadá e encorajado pelo papa Francisco, que organizou uma reunião final no Vaticano, o presidente Obama e o ditador Raúl Castro de Cuba concordaram em deixar de para trás décadas de hostilidade para construir uma nova relação entre os EUA e a ilha comunista que fica a apenas 90 minutos da costa americana. Em seu pronunciamento, Obama agradeceu ao papa Francisco e ao Canadá. Em Havana, em um pronunciamento lido ao vivo na TV estatal, Raúl Castro anunciou o reestabelecimento de relações diplomáticas com os EUA, “mas isso não quer dizer que o principal está resolvido” – ressaltou o ditador. ”Propomos a adoção de medidas mútuas por parte dos dois países. Reconhecemos que temos profundas diferenças, como em questões de soberania e direitos humanos, mas queremos melhorar as relações. Os progressos já obtidos demonstram que é possível encontrar soluções para muitos problemas”. Assim como Obama. Castro também agradeceu ao Canadá e ao Vaticano.