Instituto Butantan começa a produzir 8,6 milhões de novas doses da vacina Coronavac, após chegada de insumos da China

G1

O Instituto Butantan anunciou neste sábado (6) que começou a produzir 8,6 milhões de novas doses da vacina Coronavac, contra a Covid-19, a partir dos insumos que chegaram da China na noite de quarta-feira (3) a São Paulo.

Segundo o instituto, os 5.400 litros da matéria-prima IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) passarão por envase, rotulagem, embalagem e rigoroso processo de inspeção para controle da qualidade das ampolas.

A previsão do Butantan é que as novas doses sejam liberadas para imunização dos brasileiros a partir de 23 de fevereiro.

Na próxima quarta-feira (10), o Butantan afirma que deverá receber mais 5.600 litros de IFA da parceira chinesa Sinovac. O novo material vai corresponder a mais 8,7 milhões de doses do imunizante, que também serão produzidas em São Paulo.

Além disso, estão em fase de negociação a liberação de outros 8 mil litros de matéria-prima pela farmacêutica chinesa, disse o órgão.

“Até 31 de janeiro, conforme cronograma estabelecido com o contrato com o Ministério da Saúde, foram entregues 8,7 milhões de vacinas do Butantan para imunização dos brasileiros, das quais 6 milhões foram enviadas em 17/1, 900 mil em 22/1 e 1,8 milhão em 29/1. Nesta sexta-feira, dia 5/2, foram liberadas mais 1,8 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério), totalizando 9,8 milhões já entregues pelo Governo de São Paulo ao país”, afirmou o comunicado deste sábado do Butantan.

Chegada dos insumos

Os 5,4 mil litros de insumos para produção de novas doses da CoronaVac chegaram ao Brasil pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no interior paulista, às 23h46 de quarta (3), em um voo da China.

No dia seguinte, o insumo foi transportado para o Butantan em caminhões refrigerados, com escolta de viaturas da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Estadual, batedores em motos e pelo helicóptero Águia da PM.

O desembarque em Campinas contou com a presença do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, e do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.