Gula, o excesso que começa pelos olhos…

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A empresária Karina Rodri­gues, 35, também aten­de pelo apelido de Magali. Seus amigos justificam que o apetite da menina meiga, desenhada por Maurício de Sousa em 1963, é tão voraz quanto o da nossa per­sonagem da vida real, nos dias de hoje.

Ela, que vestiu a carapu­ça e nunca rebateu o codinome imposto, não se faz de rogada ao matar a fome quantas vezes vier, e se vier. “Tudo pra mim é motivo para comer”, diz ao se declarar uma verdadeira gulosa. Aliás, gula é um tema recorrente. Está na história, na literatura, nos hábitos do cotidiano e tem uma data só sua em 26 de janeiro.

No dicionário, a palavra tem origem no latim e significa o hábito de cometer excessos na comida e bebida. Na prática, é bem mais comum do que se imagina. Você mesmo, em algum momento, já deve ter se perguntado sobre o tamanho real da sua fome. A resposta não é nada fácil, cada um certamente terá sua justi­ficativa. Por isso, esqueça logo a imagem de alguém muito acima do peso como a figura única do glu­tão – nome dado a quem não resiste à fartura de um prato. A gigantesca Dona Redonda, por exemplo, cai melhor no texto escrito por Dias Gomes. Comer com os olhos tem sido prática que não vê cara, nem coração. 

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Folha de Pernambuco