Eduardo da Fonte garante fortalecimento das chapas proporcionais do PP

Por Wellington Ribeiro – O deputado federal Eduardo da Fonte fez um verdadeiro gol de placa ao atrair a deputada estadual Clarissa de Tércio para o PP, partido que ele preside em Pernambuco. Junto com a parlamentar também se filiou seu marido, o vereador do Recife, Júnior Tércio, que concorrer à Câmara Federal em outubro.
Clarissa é tida como uma das apostas desta eleição como potencial puxadora de votos para a Assembleia Legislativa. Com ela na chapa, o PP certamente amplia de forma considerável a chance de conquistar um número significativo de cadeiras na Alepe. Com este e os outros reforços que devem ainda chegar ao partido estima-se que o ponto de corte para a chapa estadual possa ficar entre 25 e 30 mil votos para entrar. Júnior de Tércio também será uma grande contribuição para a chapa de federal do Progressistas.
A entrada de Clarissa e Júnior Tércio também reforçou o grupo de simpatizantes bolsonaristas no PP, o que fez o partido a criar uma Frente Pró-Bolsonaro do Progressistas de Pernambuco que está autorizada a pedir votos à reeleição do presidente Bolsonaro no guia eleitoral, nos materiais de campanha, nas redes sociais e em outros meios que se fizerem necessários. Terão também a liberdade de escolher entre as demais candidaturas majoritárias que, posteriormente, serão apresentadas pelos partidos.
Por falar sobre a chapa de federal do PP, a Missionária Michele Collins é efetivamente a primeira evangélica candidata à Câmara Federal com reais chances de ser eleita. Ela vai dobrar com o seu esposo o deputado estadual Pastor Cleiton Collins. Conhecida por suas posições firmes e conservadoras, Michele também se destaca pelo trabalho realizado voltado a recuperação e reabilitação de dependentes químicos.
Para ingressar no PP com o intuito de disputar uma vaga de deputado estadual, os interessados terão que obrigatoriamente dobrar com os deputados ou pré-candidatos a deputado federal do partido. “Tem que vestir a camisa em torno do projeto de fortalecimento do PP. A camisa não pode ficar no pescoço”, revelou um parlamentar.