Dois Toques…

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* * *  De forma incontestável, Lewis Hamilton dominou o fim de semana no circuito de Xangai. Neste domingo, o piloto da Mercedes passeou no GP da China e, sem dificuldades, conquistou sua terceira vitória consecutiva nesta temporada. O pódio ainda teve Nico Rosberg, em segundo, e Fernando Alonso. Já Felipe Massa teve um dia ruim. O brasileiro teve sua Williams tocada por Alonso logo depois da largada, perdeu muito tempo no primeiro pit stop e foi apenas o 15º colocado. A superioridade de Hamilton já havia ficado clara nos dias anteriores. Na sexta-feira, ele foi o mais rápido do dia nos treinos livres. O piloto da Mercedes também sobrou no treino de classificação, quando conquistou a pole position com uma vantagem confortável sobre os demais concorrentes.Na 12ª volta, Massa fez sua primeira parada nos boxes, mas os mecânicos tiveram dificuldades para trocar os pneu traseiros – provavelmente causado pelo toque com Alonso. O longo pit stop fez com que o brasileiro voltasse para a pista na última posição. Já Alonso fez um pit stop mais rápido do que o de Vettel e assumiu a segunda posição.

* * * Em política, ninguém diz categoricamente “isso não vai acontecer”. Mas, nos bastidores, embora as pesquisas indiquem o oposto, a´avaliação geral dos partidos é a de que a presidente Dilma Rousseff não levará a faixa presidencial para os próximos quatro anos no primeiro turno. E o que leva a essa quase certeza são duas premissas: a avaliação do governo, que continua baixa para garantir uma vitória na primeira rodada, e o fato de os concorrentes não terem participado de eleições presidenciais anteriores. Ou seja, não têm um recall, tal como ocorrida com Geraldo Alckmin em 2006, quando da reeleição de Lula. A tendência é que melhorem esse desempenho quando a campanha na tevê estiver no ar. Para completar essa avaliação, os políticos que estudam o tema citam a situação de Dilma em alguns Estados: em Minas, ela obteve 48% dos votos e hoje não terá isso, por causa da presença de Aécio Neves. No Rio de Janeiro, foram 43%. Hoje, com o PT isolado, essa situação dificilmente se repetirá. Em Pernambuco, foram 62%. Esse percentual deve ser reduzido em função da presença deEduardo Campos, do PSB, na corrida presidencial. Ou seja, daqui para frente, é só pedreira.  (Correio Braziliense)