Com redução de 19%, primeiro FPM de novembro entra nas contas das prefeituras nesta terça-feira (10)…

O primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de novembro será cerca de 19% menor, segundo previsão da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Seguindo o calendário, a verba de R$ 3.055.039.776,67 entra nas contas das prefeituras na próxima terça-feira, dia 10. O montante considera o porcentual destinado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), pois sem a retenção constitucional o valor chega a R$ 3.818.799.720,84. De acordo com o levantamento da Confederação, no mesmo período do ano passado, o Fundo foi de R$ 4,737 bilhões. Ao comparar as cifras, em termos reais, esse decêndio será 19,34% menor. Ainda, conforme dados da CNM, do início do ano até agora, a FPM foi inferior ao do ano passado em oitos meses em termos reais. Apenas em março, abril e julho o Fundo foi positivo. Ao somar todas as transferências de 2015, o acumulado é de R$ 71,134 bilhões […]

Governo tenta conter aumento de remédio…

Apesar de pregar um discurso de previsibilidade, o governo trava uma batalha com a indústria farmacêutica, que vive indefinição sobre os preços de medicamentos que serão praticados no ano que vem. Mais uma vez, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) não divulgou o fator de produtividade ou fator X da indústria, variável essencial para o cálculo dos reajustes que serão feitos em março de 2015 e necessários para a realização do orçamento de 2016. A indústria ameaça ir à Justiça. O fator, que é calculado pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, teria de ser divulgado em setembro para que as empresas conseguissem fazer cálculos básicos de planejamento para o ano seguinte. Mas o governo não tem respeitado a regra. Em resposta, o presidente da Sindusfarma, Nelson Mussolini, afirmou ao Broadcast Político, serviço de informação online do Grupo Estado, que o sindicato entrará com uma […]

Produção e vendas de motocicletas recuam 12% em relação a setembro…

Segundo a Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, saíram das fábricas 104.388 motocicletas em outubro, volume 12,1% inferior ao apresentado no mês anterior. Sob o mesmo período de 2014, a queda foi de 27,8%. No acumulado do ano, foram produzidas 1.137.103, o que corresponde a 174.020 unidades a menos que os primeiros dez meses do ano passado. No atacado – vendas das fabricantes para as concessionárias – foram comercializadas 91.205 unidades, frente a 104.403 em setembro – recuo de 12,6%. Com relação a outubro do ano passado (129.146), a retração foi de 29,4%. De janeiro a outubro de 2015, as vendas totalizaram 1.050.282, menos 146.204 unidades que o registrado no acumulado de 2014. Com base nos licenciamentos registrados pelo Renavam (Denatran), foram emplacadas 89.020 motocicletas no décimo mês do presente ano, significando quedas de 9,3% ante o volume de setembro (98.101) e de 26% […]

Saques da poupança superam depósitos em R$ 57 bilhões até outubro…

O Banco Central (BC) informou ontem (6) que os brasileiros retiraram R$ 3,264 bilhões a mais do que depositaram na poupança em outubro. Foi o pior resultado para o mês desde o início da série histórica do BC, em 1995. De janeiro a outubro, a caderneta acumula captação negativa de R$ 57 bilhões. O saldo negativo em dez meses já supera o pior resultado anual da série histórica, registrado em 2003, quando a poupança encerrou o ano negativa em R$ 10,424 bilhões. Em outubro, os saques na poupança somaram R$ 154,5 bilhões, superando os depósitos, que ficaram em R$ 151,3 bilhões. O valor total nas contas ficou em R$ 644,8bilhões. O volume dos rendimentos creditados nas cadernetas dos investidores alcançou R$ 4,061 bilhões. Vários fatores têm contribuído para a fuga de recursos da poupança em 2015. Em primeiro lugar, as elevações da Selic (taxa básica de juros da economia), atualmente em 14,25% ao ano, tornaram a poupança menos atraente que outras aplicações. (Agência Brasil)

Estimativa do mercado para inflação deste ano se aproxima de 10%…

As previsões do mercado financeiro para a inflação deste ano e de 2016 continuaram piorando na semana passada. Houve piora também na estimativa dos analistas para o nível de atividade da economia brasileira, segundo o relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento, divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira (3), é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. Para 2015, a expectativa dos economistas é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, feche o ano em 9,91%, se aproximando assim da marca dos 10%. Na semana anterior, a taxa esperada era de 9,85%. Se confirmada a estimativa, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 – quando ficou em 12,53%. Essa foi a sétima alta seguida no indicador. O BC informou recentemente que estima um IPCA de 9,5% para este ano. Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, […]

Após três meses de alta, dólar fecha outubro com queda de 2,6%; no ano, acumula alta de 45,3%…

Depois de três meses consecutivos de alta, a moeda norte-americana cedeu em outubro e fechou em queda. O dólar comercial encerrou ontem (30) vendido a R$ 3,863, com valorização de R$ 0,009 (0,23%). Apesar da alta desta sexta, a divisa encerrou outubro com queda de 2,6%. Em 2015, a cotação acumula alta de 45,3%. O câmbio enfrentou um dia de oscilações, comum no último dia útil do mês, porque os investidores tentam influenciar a taxa que o Banco Central usa para corrigir a dívida do governo atrelada à moeda norte-americana. Pela manhã, o dólar chegou a subir fortemente. Na máxima do dia, por volta das 10h50, atingiu R$ 3,883. No início da tarde, a cotação recuou, mas fechou próxima da estabilidade. Na quinta-feira (29), o Banco Central (BC) terminou de rolar (renovar) o lote de contrato de swap cambial que venceria em novembro. Nesta sexta-feira, a autoridade monetária anunciou que, a […]

Aneel mantém bandeira vermelha para o mês de novembro…

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou hoje que a bandeira tarifária válida para o mês de novembro continuará sendo de cor vermelha. A bandeira vermelha implica um acréscimo de R$ 4,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos em todos os Estados, exceto Amapá e Roraima, que ainda não estão conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Desde o início do ano, o custo de energia está mais caro para o consumidor. A bandeira vermelha representa a existência de condições mais adversas para a geração elétrica no País. Há ainda a bandeira amarela, quando a cobrança adicional é de R$ 2 50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, e a bandeira verde, sem custo adicional. O sistema de bandeiras tarifárias, implementado com o intuito de alertar o consumidor a respeito do custo corrente de geração, além de dividir com ele esse custo, já passou por duas correções de valores desde […]

Fim da Lei do Bem pode deslocar período de compras de eletrônicos no País para fim de novembro…

A Lei do Bem, conjunto de isenções fiscais para computadores pessoais, celulares, tablets, modens e roteadores, chega ao chega ao fim daqui a pouco mais de um mês. Os consumidores que pretendem usar o 13º salário ou o Black Friday – que ocorre em 27 de novembro – para adquirir equipamentos eletrônicos têm até o dia 30 de novembro para comprar sem o aumento dos tributos. Instituída em 2005, a lei garantia isenções que variam entre 3,65% e 9,25%, dependendo do sistema de tributação da empresa varejista. Com o fim das isenções e a alta variação cambial no ano – com o dólar superando os R$ 4 – a expectativa é de um aumento de no mínimo 10% nos preços de produtos eletrônicos já a partir do dia 1º de dezembro, segundo a Intel – multinacional de tecnologia na área de circuitos integrados (como processadores e chipsets). A Black Friday, […]

Três em quatro brasileiros vão usar 13º para pagar dívidas…

Com a inflação elevada corroendo a renda e o aumento das taxas de juros, 74% dos brasileiros pretendem utilizar o 13º salário para pagar dívidas já contraídas, de acordo com pesquisa da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgada ontem (26). O número representa crescimento em comparação com 2014, quando 68% desejavam usar os recursos para quitar débitos. A maior parte das dívidas (44%) é no cartão de crédito. Em seguida estão cheque especial (39%) e financiamento bancário em atraso (7%). A pesquisa foi realizada com 1.037 consumidores de todas as classes sociais. A primeira parcela precisa ser paga até 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro. Para a associação, o alto percentual demonstra que “a redução da atividade econômica, a elevação das taxas de juros e a inflação elevaram o endividamento dos consumidores”. A pesquisa mostra também que 8% dos consumidores pretendem usar […]