Alianças, filiações, acordos e nomes na pauta da política do Limoeiro…

Prefeitura-de-Limoeiro-PE

Na caminhada para as eleições municipais do próximo ano, os líderes partidários e os futuros candidatos se mobilizam para organizar os grupos políticos. Reuniões, ligações, acordos e promessas fazem parte da rotina. Em Limoeiro, o clima ainda é considerado tranquilo em relação a outros municípios da região. Mas nem por isso, o assunto fica ocultado. As siglas estão na montagem das diretorias para atender aos prazos determinados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Pela situação, o prefeito Thiago Cavalcanti (PROS) caminha para ser candidato ao cargo de prefeito, possivelmente pelo PTB, mas sempre que perguntando, ele é formal e objetivo ao afirmar que vai reunir o grupo e o nome será escolhido pela maioria. Nos bastidores políticos, a maior dúvida é apontar o vice para majoritária. O nome do vereador Zé de Nena (PROS), que deve seguir para o PSDB vem sendo citado, mas ninguém confirma, nem mesmo o vereador. Outra opção para o cargo de vice vista com simpatia por alguns do grupo seria um nome longe da política, a exemplo de um comerciante. Dizem que tem um nome guardado a “sete chaves” e que poderá ser a grande surpresa.

No outro lado, a oposição também trabalha na organização. Mas a falta de união é sempre lembrada pelos próprios integrantes. Alguém vai ter que ceder. Eis o “x” da questão. Muitos oposicionistas não escondem o pensamento de que se dividir a oposição ficará ainda mais difícil chegar ao comando da prefeitura. Um desses é o ex-vereador Joãozinho (PSB). Pré-candidato declarado, o socialista falou e reafirmou na Rádio Jornal Limoeiro, que dividir a oposição é assinar atestado de “burrice”. O vereador Zé Nilton (Solidariedade) também confirmou o nome como pré-candidato à prefeito.

Zé aderiu como slogan “Zé do Povo” e pelo discurso deve mesmo seguir com o projeto. O padrinho político dele, deputado estadual Henrique Queiroz (PR), revelou na Rádio Jornal que Zé Nilton pode ceder se outros também cederem em alguns pontos. O ex-deputado Assis Pedrosa continua com o trabalho de denúncias e oposição, tendo o nome lembrado nos debates políticos. No quadro das oposições, uma dúvida ainda incomoda alguns eleitores: o governador Paulo Câmara (PSB) vai apoiar mesmo o candidato da oposição? Isso em virtude das eleições 2012, quando o então governador Eduardo Campos (falecido) ficou neutro entre Joãozinho e Ricardo Teobaldo (PTB), candidatos ao cargo de prefeito naquela ocasião. (Blog do Agreste)